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Dia do Agrônomo: o sucesso do agro brasileiro passa por este profissional

O setor agropecuário possui um papel estratégico para o Brasil. O país tem a quarta maior produção agrícola do mundo, atrás apenas de China, Índia e Estados Unidos, e é capaz de abastecer o consumo interno e ainda garantir ao Brasil o título de terceiro maior exportador do mundo. Entre os principais responsáveis pela balança comercial favorável ao agronegócio brasileiro estão a soja, o leite, a carne bovina, a de porco, o frango e as frutas, como a laranja.

Essas e outras commodities são capazes de aumentar a receita comercial e colocar o Brasil entre os principais players do mercado internacional. O País ocupa a terceira colocação entre os maiores exportadores de produtos agrícolas do mundo, segundo a nova edição do World Trade Statistical Review 2023 da Organização Mundial de Comércio (OMC ou WTO, da sigla em inglês), divulgada em 31 de julho.

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O valor das exportações do agronegócio brasileiro atingiu novo recorde nominal em 2022, somando US$ 159 bilhões. É uma alta de 32% em relação ao ano anterior (US$ 120 bilhões) e de 60% em relação a 2020 (US$ 100,8 bilhões). Esse excelente resultado se deve ao forte crescimento dos preços internacionais (alta de 23% no índice de preços em comparação com 2021) e ao aumento nos volumes embarcados (crescimento de 7% no índice de quantum).

Desde o início de 2020, a pandemia, a guerra entre a Rússia e a Ucrânia e as dificuldades climáticas criaram um cenário global de incertezas, volatilidades e desajustes na oferta e demanda de produtos e insumos agropecuários. O mercado de commodities se defrontou com choques significativos de oferta e problemas nas cadeias globais de suprimento, que elevaram preços e exigiram respostas de países e agentes ligados ao comércio internacional.

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O agronegócio brasileiro demonstrou grande resiliência e rapidez de resposta. O Brasil se consolidou como um fornecedor confiável de produtos alimentares e conseguiu aproveitar os movimentos de alta de preços e redirecionamento de demanda, ampliando a produção e os embarques, principalmente em direção aos mercados asiáticos.

Mas, para que isso aconteça, há um profissional que é fundamental no sucesso da agricultura: o engenheiro agrônomo. É ele quem cuida do manejo de diferentes culturas e consegue planejar o cultivo para garantir uma produção otimizada, indicando tecnologias e conhecimentos para a eficiência da atividade agrícola.

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Em formação

De acordo com relatório divulgado pelo Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (Confea), atualmente são oferecidas 88.522 vagas em cursos de agronomia, em 415 cursos de graduação. Deste total, 57% das vagas são ofertadas por apenas dez cursos na modalidade EaD. Apenas duas instituições de Ensino Superior oferecem 47.440 vagas (37.520 e 9.920 respectivamente), ou seja, 93,57% do total nessa modalidade.

Com relação ao ensino presencial de agronomia no Brasil, também houve aumento significativo na oferta de cursos e vagas. Atualmente, conforme os dados do e-MEC, existem 405 cursos de Agronomia presenciais com 37.822 vagas em faculdades brasileiras.

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