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Dia de festa no Faxinal de São João

Este sábado, 24, o Dia de São João, reveste-se de significado especial para Santa Cruz do Sul, bem como para muitas outras localidades na região, no Estado e no País. Se a data por si só tem motivado, ao longo dos anos, celebrações em educandários e entidades, no caso de Santa Cruz há um elemento a mais a justificar, ou a estimular, o engajamento comunitário: a história.

Afinal, quando da implantação da colônia com imigrantes alemães, o futuro núcleo urbano começou a ser implantado, no início dos anos de 1850, no chamado Faxinal de São João (por vezes com a grafia de Fachinal, conforme o cronista ou memorialista). E, para completar, de imediato, o padroeiro local é… São João! A ponto de, nos dias atuais, a Catedral São João Batista, com sua comunidade, projetar a cidade para o Brasil e para o mundo.

Com tantos bons motivos e com tantas referências históricas, espirituais e comunitárias, o Dia de São João não poderia mesmo passar despercebido. De forma que o sábado terá muita festa típica, com congraçamento, organizada por escolas e instituições, bem como uma feliz iniciativa do Bairro São João, que organiza evento à moda clássica, no qual não faltará a tradicional fogueira.

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Se nos primórdios o núcleo urbano da Colônia Santa Cruz foi demarcado no Faxinal de São João, o que se poderia definir como o marco zero da atual cidade foi a praça central, em torno da qual surgiriam arruamentos e edificações.

Essa praça recebeu a denominação inicial de Praça São Pedro, em homenagem ao santo católico cuja data transcorre na próxima quinta-feira, 29, mas também em alusão oportuna ao imperador Dom Pedro II, que se empenhou pela vinda dos primeiros imigrantes alemães, ao final de 1849.

Pois é esse logradouro, hoje Praça Getúlio Vargas, e que com a Catedral São João Batista e o Túnel Verde da Rua Marechal Floriano conforma um dos mais lindos cartões-postais do Brasil e do mundo, que tem inquietado a população (e os visitantes) pela concentração de pessoas em situação de rua.

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Essa inquietação chegou ao ápice com uma briga e um assassinato no começo da noite da sexta-feira, dia 16. Em um ambiente que tem, diante de si, a Catedral, cercado de agências bancárias e de educandários, e que concentra um dos mais intensos fluxos de pessoas diariamente, a notícia de uma confusão seguida de morte só poderia mesmo chocar, e requerer, das instâncias competentes, agilidade na garantia de segurança para toda a população.

O jornalista Iuri Fardin e o fotógrafo Alencar da Rosa acompanharam a rotina da equipe da ronda que faz, regularmente, a abordagem social junto a pessoas de rua, como pode ser conferido na reportagem especial, nas páginas centrais da edição da Gazeta do Sul deste sábado, 24, e domingo, 25. Bom final de semana de São João, e boa leitura.

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Carina Weber

Carina Hörbe Weber, de 37 anos, é natural de Cachoeira do Sul. É formada em Jornalismo pela Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc) e mestre em Desenvolvimento Regional pela mesma instituição. Iniciou carreira profissional em Cachoeira do Sul com experiência em assessoria de comunicação em um clube da cidade e na produção e apresentação de programas em emissora de rádio local, durante a graduação. Após formada, se dedicou à Academia por dois anos em curso de Mestrado como bolsista da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES). Teve a oportunidade de exercitar a docência em estágio proporcionado pelo curso. Após a conclusão do Mestrado retornou ao mercado de trabalho. Por dez anos atuou como assessora de comunicação em uma organização sindical. No ofício desempenhou várias funções, dentre elas: produção de textos, apresentação e produção de programa de rádio, produção de textos e alimentação de conteúdo de site institucional, protocolos e comunicação interna. Há dois anos trabalha como repórter multimídia na Gazeta Grupo de Comunicações, tendo a oportunidade de produzir e apresentar programa em vídeo diário.

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