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Dia de combate à dor de cabeça: data alerta para importância do diagnóstico e tratamento

Foto: Pexels

Destacado anualmente em 19 de maio, o Dia Nacional de Combate à Cefaleia entrou no calendário oficial da Saúde em iniciativa da Sociedade Brasileira de Cefaleia (SBCe). Tem como objetivo conscientizar a população sobre os diferentes tipos de dores de cabeça e as possibilidades de diagnóstico/tratamento. A cefaleia, em si, não é uma doença, mas o termo genérico utilizado para designar qualquer tipo de dor de cabeça. Ao todo, existem mais de 200 variações, que podem ser classificadas em dores primárias e secundárias.

As primárias são aquelas em que a própria dor de cabeça é a doença, como enxaqueca, cefaleia tensional e a cefaleia em salvas. A cefaleia ocorre, nas secundárias, por alguma doença desencadeadora: meningite, sinusite, disfunção temporomandibular, aneurisma e outras. No Brasil, mais de 30 milhões de pessoas sofrem com enxaqueca. Já em parâmetro mundial, estudos apontam que a condição afeta 15% da população em algum momento da vida, enquanto 2% sofrem com enxaqueca crônica, que tem grande potencial para interferir na qualidade de vida do indivíduo.

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Diagnóstico

Segundo a médica Célia Roesler, membro Academia Brasileira de Neurologia (ABN) e da International Headache Society, “o diagnóstico é realizado em uma consulta médica especializada, por meio de uma conversa bem detalhada com o paciente, para saber qual a frequência, intensidade e os sintomas da cefaleia, já que não existe exame específico para detectar a doença”. No caso da enxaqueca, a profissional conta que a idade não necessariamente é um fator determinante, mas há um certo padrão. “Crianças, adultos e idosos podem ter enxaqueca, mas a idade mais comum de aparecer é no adulto jovem entre 30 e 40 anos.”

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Fatores como o gênero do paciente também podem influenciar. Alguns tipos de cefaleia são mais frequentes em mulheres, dadas as oscilações hormonais do ciclo menstrual. A mais comum delas é a própria enxaqueca, três vezes mais prevalente do que em homens. Após a menopausa, quando não há mais uma oscilação hormonal tão grande, a proporção em mulheres e homens tende a se igualar. Em pacientes do sexo masculino, são mais frequentes as cefaleias em salvas, que consistem em um tipo de dor localizada somente em uma parte da cabeça.

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Tratamento

Para cada tipo de cefaleia há um tratamento específico, desde terapias não-farmacológicas como mudança de hábitos, fisioterapia e psicoterapias, técnicas de relaxamento e acupuntura, atividade física regular, dieta equilibrada e horários de sono regulares. No caso das terapias farmacológicas, geralmente são usados analgésicos, antidepressivos, anti-hipertensivos, anticonvulsivantes; além da toxina botulínica que tem indicação para enxaqueca crônica e por último os anticorpos monoclonais que chegaram no Brasil recentemente.

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