No Brasil, a comemoração do Dia das Mães começou em 1918, por iniciativa da Associação Cristã de Moços de Porto Alegre. Já em 1932, o então presidente Getúlio Vargas decretou a oficialização do Dia das Mães, no Brasil, fixado para o segundo domingo de maio de cada ano.
Neste ano, como já aconteceu no ano passado, o Dia das Mães vai ser diferente, de novo. Devido à situação atípica e ainda complicada que estamos vivendo com a pandemia do coronavírus, vai ser mais difícil ou até não recomendada a comemoração em família do dia especial.
Oito em cada 10 brasileiros não pretendem promover encontros familiares, revela pesquisa da Hibou – empresa especializada em pesquisa e monitoramento de mercado e consumo. Com criatividade, sempre há maneiras de driblar os empecilhos, neste tempo de restrições, sem comprometer o isolamento social. Uma das saídas é recorrer à tecnologia para reunir online a família, utilizando as ferramentas oferecidas por várias plataformas da internet.
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Apesar de ser uma data bonita que vinha crescendo a cada ano – com exceção do ano passado e certamente este também ficará fora da curva por causa da pandemia – e de muitos avanços na inclusão das mulheres no mercado de trabalho, na contramão há quem ache que mãe não tem um papel tão especial, até porque a “mãe” pode ser um… “pai”.
O fato é que, conforme pesquisa inédita da VAGAS.com, pioneira no desenvolvimento de software de recrutamento e seleção, 52% das mães afirmaram ter passado por alguma situação desagradável no emprego, quando estavam grávidas ou voltaram do período do afastamento. Eram comentários desagradáveis e falta de empatia até por parte de chefes.
Para piorar a situação, muitas mães profissionais, após o período de licença-maternidade, ainda enfrentam outras dificuldades, como serem substituídas num cargo de gerência ou perderem oportunidades de mudar de emprego, de uma promoção, quando não são simplesmente despedidas.
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Muitas mulheres já passaram por cima desses constrangimentos, conseguindo conciliar o lado profissional com a maternidade. Para isso, contam com uma rede de apoio, formada por companheiros, familiares, babás e escolas. Neste momento de pandemia, entretanto, além de o desemprego ter atingido mais as mulheres, as que foram obrigadas a ficar em casa para realizar suas tarefas profissionais, tiveram mais dificuldades para conciliar a atenção requerida pelos filhos pequenos, sem creche ou aulas.
Jaqueline Jianoti, responsável pelo departamento jurídico da Contabilizei – maior escritório de contabilidade do Brasil –, disse que aprendeu a organizar a sua rotina de home office junto com os filhos que passaram a ter regras mais claras sobre o dia a dia deles e da própria mãe. O fato de estar em casa, trabalhando em home office, não quer dizer que possa atender a qualquer chamado das crianças.
Talvez tendo ciência dessas dificuldades e sabendo ser difícil conciliar as funções de mãe e profissional, pesquisa realizada pela Catho constatou que 30% das mulheres deixam o mercado de trabalho para cuidar dos filhos. Dentre vários motivos, as mulheres alegaram ter que faltar ao trabalho, chegar mais tarde ou sair mais cedo para atender alguma necessidade específica, relacionada ao filho, o que pode criar cobranças da equipe ou direção da empresa.
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O Dia das Mães costuma ser a segunda melhor data do ano para o comércio varejista, ficando atrás apenas do Natal. Neste ano, mais uma vez, devido à pandemia, a previsão de vendas é menor que ao do valor do ano de 2019. Mesmo assim, pesquisa apontou que 85% dos consumidores pretendem presentear suas mães neste dia especial. Afinal, um presente, ainda mais se for do desejo ou do agrado da mãe, é uma maneira de reconhecer e retribuir todo o carinho e dedicação que ela tem dado, de forma incondicional, ao longo da vida.
Tradicionalmente, os segmentos de maior procura para presentes são moda feminina, calçados, acessórios, perfumaria, cosméticos e cuidados pessoais. No ano passado, segmentos como games, alimentos e bebidas começaram a aparecer, também, na lista dos mais vendidos.
Uma demanda que vem crescendo é a de presentes criativos, que fujam dos mimos convencionais entregues todo ano.
“As pessoas têm valorizado presentes que proporcionem momentos, prezando mais pelo significado do que pelo valor” afirma o consultor de varejo Marco Quintarelli. Especialista em tendências de consumo, Quintarelli diz que, neste Dia das Mães, estarão em alta as cestas de café da manhã, queijos, vinhos, produtos de spa, além de presentes artesanais.
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Existem outras sugestões inovadoras que podem ajudar as mães a se desenvolverem como pessoas atualizadas:
É nessas datas especiais – pior, ainda, se for na última semana ou, até, nas últimas horas – que o risco de comprometer o orçamento pessoal ou familiar é grande. O grande perigo é querer demonstrar amor por meio de bens materiais.
Uma homenagem, por mais justa e merecida, não pode levar os consumidores ao descontrole financeiro, com sérias consequências pessoais ou familiares. Nenhuma mãe vai ficar feliz se souber que o presente comprometeu vários meses da renda da própria família com o pagamento de prestações. Definitivamente, o Dia das Mães não pode ser sinônimo de dívidas.
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Não por acaso que o Dia das Mães vem logo após o Dia do Trabalho. Afinal, qual o maior trabalho do mundo do que gerar e criar um ser humano? Por isso, o amor incondicional, cuidado, entrega, carinho e, principalmente, gratidão para com nossas mães são algumas das palavras que devem dominar os sentimentos e as ações todos os dias e, em especial, na celebração deste domingo.
Feliz Dia das Mães!
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