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Protagonismo

Conheça histórias de vida de mulheres dentro da Unisc

Na Unisc, diversas são as histórias de vida que podem ser contadas e que inspiram outras mulheres. Isso porque, a Universidade tem na parte acadêmica, 62% de mulheres que estudam na Instituição. Já a parte técnica é formada por 59,3% de mulheres que trabalham nos mais diversos setores da Universidade.

Um dos exemplos é da professora Chana de Medeiros da Silva, que assumiu a Pró-Reitoria Acadêmica da Unisc no ano passado. Na Universidade desde 2006, a farmacêutica por formação chegou para ministrar aulas nas disciplinas de Farmacognosia e Química Farmacêutica. Mas a vontade pela docência surgiu ainda na infância, ao acompanhar a trajetória da mãe, também professora.

“Minha mãe trabalhava com Educação Infantil e também na área de Ciências Humanas, nos cursos de História e Geografia. Então, eu acompanhava ela desde pequena na atividade de docente e adorava, quando eu podia, assistir alguma aula dela. Desde pequena, uma das minhas brincadeiras favoritas era dar aula e ensinar as vizinhas, as amigas.”

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Mas ao fazer o Ensino Médio, Chana ficou encantada mesmo pela Química e Biologia. Focou na área e pensou em ter um envolvimento maior com a Saúde. “Quando terminei o Ensino Médio, eu já sabia que iria fazer Farmácia. Sou natural de Ijuí e sou formada na primeira turma de Farmácia da Unijuí. Depois da formatura, fui farmacêutica na parte da manipulação de cosméticos, de medicamentos, atuei na dispensação, na orientação e cuidado farmacêutico.”

Como tinha ainda como foco realizar o sonho de criança, que era atuar na docência, fez mestrado em Santa Maria, trabalhando com produtos naturais, com óleos essenciais. “Conheci essa área, que é a Farmacognosia, onde atuo até hoje dando aulas na graduação. Me encantei por produtos naturais.”

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No doutorado, na UFRGS, também continuou trabalhando com produtos naturais, sempre com plantas: plantas tóxicas, plantas de uso tradicional e plantas de uso reconhecido como medicinais. “Isso é a própria química farmacêutica, que teve sua origem lá nos primórdios, a partir dos produtos naturais, a partir das poções, dos remédios, das curas, a partir de substâncias de origem natural. A partir disso comecei a me engajar em projetos, tanto de pesquisa, quanto de extensão e, ultimamente, de inovação nessa área.”

O primeiro projeto na Unisc foi em 2007, que se chamava: Fitoterapia nas Unidades de Saúde, no município de Santa Cruz do Sul. Na época, ela e bolsistas desenvolviam hortos medicinais nos postos de saúde, ministravam palestras e realizavam rodas de conversa com a comunidade sobre o uso de chás e o uso correto de plantas medicinais. “Trabalhávamos nessa abordagem de uso correto, seguro e racional da fitoterapia moderna, associando o conhecimento tradicional das pessoas a bases científicas que, hoje, podemos validar esse conhecimento tradicional ou não.”

Depois, Chana continuou com atividades semelhantes dentro do ProSaúde, falando sobre as Práticas Integrativas e Complementares (Pics), e engajada em projetos de pesquisa e inovação. Hoje, coordena o Inova + Vales, projeto financiado pela Secretaria de Inovação, Ciência e Tecnologia do Estado. Nele, o Governo do Estado dividiu o Rio Grande do Sul em regiões, e uma das regiões é os vales do Rio Pardo e Taquari. O Inova+Vales busca implementar projetos estratégicos de inovação, definidos a partir das discussões no chamado Ecossistema Regional de Inovação, utilizando ações de especialização em biotecnologia e automação nos setores agroalimentar, saúde e serviços. O objetivo é gerar novas oportunidades para cadeias produtivas ligadas aos setores, sempre buscando o desenvolvimento sustentável da Região dos Vales.

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“Dentro da minha área de expertise eu trabalho com a questão de desenvolvimento de métodos de análises de projetos que auxiliem toda a cadeia do agro (que hoje, aqui na nossa região, é focada no tabaco) para se criar cadeias adjacentes de plantas bioativas que possam agregar, gerar renda e transformar a nossa região. Temos um grupo, por exemplo, que são produtores que já cultivam outras espécies, além do tabaco, e que visam desenvolver planos de negócio para fazer com que essas cadeias sejam viáveis e que possamos transformar o cultivo em negócio rentável.”

Seguindo assim, a parte que mais completa Chana é justamente a pesquisa. “Tenho muito orgulho, é o que me move. Continuar com esse espírito investigativo, sempre fazendo perguntas, tentando resolver problemas e também ajudar fazendo com que essas pesquisas tenham como beneficiário a comunidade. Ver o benefício disso para alguém. Entender de que forma conseguimos contribuir, então, para transformar a nossa realidade. Isso é o que mais me motiva a seguir na pesquisa: pesquisando.”

E além de professora e pesquisadora, Chana também é mãe de dois meninos. Para ela, conciliar a vida pessoal com a profissional é um grande desafio. “Para qualquer mãe ou dona de casa, não é fácil. Essas responsabilidades, tanto na Universidade, quanto na questão familiar, elas exigem e precisam de um equilíbrio para não descompensar nenhum lado. Quando estou no meu ambiente de trabalho, eu preciso render e produzir para isso. Quando estou no meu ambiente familiar, tenho que aproveitar, curtir e fazer algo para garantir o bom convívio.”

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No Dia da Mulher, a pró-reitora pede que as mulheres continuem sendo inspiração para todos ao seu redor. Que reconheçam todas as suas conquistas, as suas forças, as batalhas traçadas e a importância do papel da mulher na sociedade. “É um dia em que temos que reconhecer tudo isso. Lembrar do poder das mulheres, da resiliência de todas essas mulheres. Porque elas, ao longo da trajetória das gerações, foram conquistando seu espaço e, hoje, eu diria que elas são inspiração para as próximas gerações.”

25 anos de dedicação à Unisc

Em 1999, Jorcenita Alves Vieira Iniciou sua trajetória na Unisc. Graduada em biblioteconomia pela Universidade Federal do Rio Grande (FURG) chegou em Santa Cruz do Sul meses após ter concluído o curso. Começou como bibliotecária do Setor de Referência da Biblioteca Central Unisc. Em 2004, passou para a coordenação do Setor de Processamento Técnico de Periódicos. Atualmente está na coordenação do Setor de Aquisição e Processos Técnicos da biblioteca.

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Mas antes disso, diversos foram os desafios: desafios para estudar, desafios para encontrar o lugar dela no mundo e desafios diários. “”As dificuldades foram diárias, muitas vezes, invisíveis para a maioria, mas muito presentes na minha vida. A falta de uma educação de qualidade, a escassez de acesso a livros para formação cultural e os desafios presentes nos estereótipos que nos colocam em desvantagem. Como ocorre com a maioria das mulheres, pobres e negras, neste país. No entanto, sempre tive muita determinação, esforço e resiliência para enfrentar tais desafios e realizar meu sonho maior, que era tornar-me bibliotecária”, conta.

Até a realização do sonho, Jorcenita, que morava em Pelotas, trabalhou em muita coisa. Foi diarista, dirigente de coral, secretária de despachante de trânsito, professora de Instituto Teológico, bolsista do CNPq e auxiliar nas bibliotecas do Instituto de Ciências Humanas (ICH-UPFEL) e na centenária Biblioteca Pública Pelotense. 

No ano de 2004 ingressou no Magistério Público Estadual. Desde então, tem atuado em sala de aula como professora dos componentes curriculares de História, Filosofia, Projeto de Vida, Ensino Religioso e Direitos Humanos e Cidadania. Atualmente exerce a função de supervisora educacional, do Ensino Médio noturno, na Escola Estadual de Ensino Médio Willy Carlos Frohlich. “Acredito no poder transformador da educação, pois é por meio dela que formamos indivíduos críticos e conscientes de seu papel na sociedade. Paulo Freire afirma que “A educação não transforma o mundo. A educação transforma as pessoas. Pessoas transformam o mundo.” Acredito nesse poder transformador e no protagonismo das mulheres na busca por justiça e na construção de uma sociedade mais equitativa.”

Para as mulheres, especialmente as negras, ela deixa um recado: nunca deixem de acreditar no seu potencial, nunca permitam que alguém as discrimine ou diminua o seu valor ou sua capacidade. “Que cada obstáculo seja uma oportunidade de crescimento, que cada desafio seja um ensinamento e que cada dificuldade seja transformada em inspiração. Acreditem e sigam sempre em busca de seus sonhos, pois o sonho de ontem é a esperança de hoje e a realidade de amanhã. Juntas somos fortes. O mundo precisa da nossa voz, da nossa história e da nossa luta. Continuem lutando, não percam a capacidade de sonhar. Sim, nós podemos ser o que quisermos ser!”

Doutora faz estudo com moradoras de Santa Cruz e recebe o “Oscar Acadêmico”

A doutora do Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Regional (PPGDR) da Unisc, Tuize Rovere, recebeu o Prêmio Capes de Teses 2024 na Área de Planejamento Urbano e Desenvolvimento Regional. O prêmio é considerado o “Oscar Acadêmico do Brasil”. A tese “TERRITÓRIOS DE (RE)EXISTÊNCIA: Cidades, mulheres e as redes de  cuidado como subversão da política pública habitacional”, resulta da compreensão de que existem cidades diferentes para grupos de pessoas diferentes, principalmente, para as mulheres.

Tuize conta que começou a pesquisar e trabalhar em áreas mais periféricas e empobrecidas da cidade ainda na faculdade de Arquitetura, na UFPel. Fez parte do Escritório Modelo durante quase toda a graduação. Depois disso trabalhou em prefeituras na mesma área, habitação social, e foi ainda presidente do Conselho de Habitação na cidade onde morava. Pesquisa mulheres moradoras das periferias desde 2015. “Minha trajetória profissional foi marcada por este tema, então foi natural que eu começasse a pesquisar na área no mestrado e doutorado.” 

Porém, o que despertou para estudar as mulheres foi acompanhar o reassentamento de um grupo de famílias, a maioria com responsáveis mulheres, que foram obrigadas a sair de uma Área de Preservação Permanente (APP), no Centro de Santa Cruz do Sul, para um conjunto do Minha Casa, Minha Vida, bem distante. “Eu acompanhei a dificuldade das mulheres, em sua maioria mães, de se deslocarem para o Centro para acessar os serviços públicos e trabalho remunerado. Vi a vulnerabilidade dessas mulheres crescendo por não terem creches, escolas e postos de saúde nas proximidades e também pela dificuldade de acesso ao transporte público. Uma das mulheres, grávida, deixou de fazer os exames pré-natal, pois não conseguia mais se deslocar até o posto de saúde a pé ou de bicicleta, como costumava fazer. Enquanto isso, os homens, em sua maioria trabalhadores da construção civil, continuaram fazendo seus deslocamentos normalmente, a pé, de bicicleta ou caminhando até a parada mais próxima para acessar o transporte público. Isso me despertou para a diferença na forma como homens e mulheres vivem na cidade. Elas, sobre quem ainda hoje recai a maior parte do trabalho não remunerado de cuidados, precisam ocupar a cidade de forma mais orgânica para dar conta deste trabalho. Por exemplo, se deslocam de casa para creche, escola, supermercado, padaria, etc, enquanto os homens, muitas vezes, conseguem se deslocar somente casa-trabalho-casa ou algum lazer.”

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Segundo ela, a cidade, que é pensada pelos planejadores urbanos, não é a  mesma cidade vivida no cotidiano das mulheres, das pessoas racializadas, das crianças,  das pessoas com deficiências, dos idosos, da população LGBTQIAPN+, etc. “Nas periferias empobrecidas essas diferenças se tornam ainda mais gritantes. A partir desta compreensão, minha intenção foi buscar entender como as mulheres  moradoras das periferias urbanas, atravessadas pelas políticas públicas habitacionais, desenvolvem suas formas de (re)existência a partir do vivido, e assim subvertem as normas sobre elas impostas.”

Na área de Planejamento Urbano e Regional, da qual Tuize faz parte, a temática ainda é tímida, com pesquisas importantes, porém, ainda pontuais. “Nos tempos em que vivemos, de crises ambientais, sociais, políticas e econômicas, se torna ainda mais urgente olhar para as formas de viver das pessoas que moram nas cidades, especialmente as mais vulnerabilizadas, como as mulheres moradoras das periferias empobrecidas. Sem esse olhar e essa escuta, nunca teremos cidades mais justas.”

E no Dia da Mulher, a pesquisadora gostaria que todas as mulheres compreendessem que têm direito à cidade de forma plena. O que significa circular e ocupar os espaços públicos, seja a trabalho, estudo ou lazer. “Direito à mobilidade urbana como for mais conveniente, no transporte público, a pé, de bicicleta. Direito de acesso ao trabalho e aos bens e serviços urbanos.  Direito à cultura, ao descanso e aos espaços de lazer. Tudo isso, apesar do machismo e da ideia de que não podemos estar em qualquer lugar, sem sofrermos violências, por conta do horário, da atividade ou mesmo das roupas que usamos. É para isso que nós, urbanistas e planejadoras urbanas feministas lutamos, para que as cidades sejam espaços acolhedores para o cuidado e para a vida humana. Então, mulheres, a cidade também é nossa!”

Na luta, o recomeço

Comemorar o Dia da Mulher sempre teve um gosto especial para a estudante do Curso de Direito da Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc) Deise Lírio Ferreira, de 45 anos. No dia 8 de março ela faz aniversário. E neste ano, a data tem uma simbologia ainda maior: recomeço.

Moradora de Santa Cruz do Sul, foi em dezembro de 2023 que ela descobriu um câncer de mama. “Estava terminando o 6º semestre, estava com vários projetos novos no trabalho, com uma filha pequena de 5 anos e um filho de 9 anos. Quase pirei! Primeiro: sempre faço minhas consultas de revisão no período correto e nunca meus exames tiveram alterações. Segundo: na minha família ninguém teve câncer de mama, não conseguia acreditar”, conta.

Para surpresa, o tipo de tumor ainda era diferente. “Era inflamatório. Meu seio ficou duro, como se estivesse com mastite. Quando procurei o médico achei que iria tomar um remédio para inflamação, nunca esperava este diagnóstico, não tinha um nódulo no seio. Enfim, a mastologista me disse que a doença era muito agressiva.”

Com a notícia, Deise sentiu que o chão caiu. Ela lembra, como se fosse hoje, que saiu direto da consulta e foi falar, com o marido e a mãe, para que cuidassem dos filhos dela depois que não estivesse mais aqui. “Quando ela falou comigo achei que o meu tipo de câncer não teria cura, apenas cuidados paliativos. Descobri depois, quando fui ao oncologista que, mesmo sendo agressivo, meu tumor tinha tratamento. Foi aí que voltou minha força para viver.”

Depois que se acalmou, Deise conversou com o médico e viu que poderia tentar manter as atividades normais enquanto fazia o tratamento com quimioterapia, radioterapia, cirurgia de mastectomia radical e imunoterapia. Além de cursar Direito, ela também trabalha na Câmara de Vereadores de Venâncio Aires. “Ou seja, seria um tratamento longo e não poderia focar na doença. Algumas pessoas me diziam para trancar a graduação, deixar de trabalhar, mas isso me tornaria uma pessoa chata, não seria justo comigo e nem com a minha família.”

Deise ficou ciente de que a imunidade baixaria e ficar em uma sala de aula com outras pessoas poderia trazer riscos à saúde. E para manter os estudos, ela teve a ideia de propor assistir as aulas por vídeo. Falou com a coordenação do Curso, com alguns professores por mensagem e questionou se poderia assistir pelo computador. “Eu ainda disse que não queria nenhum tratamento diferenciado, apenas precisava respeitar a minha imunidade.”

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Com o pedido prontamente aceito, uma câmera foi colocada nas aulas e ela assistia no mesmo horário dos demais colegas. “Pedi para fazer as provas na coordenação, numa sala sozinha. Lembro como se fosse hoje, eu ía de máscara para a Unisc, lembrava um pouco a época da pandemia. Todos os professores foram muito legais comigo e todas as aulas tinham uma câmera para eu poder assistir. E assim fiquei um semestre inteiro e graças a Deus deu tudo certo.”

A Unisc, professores, funcionários e alunos do Curso de Direito foram fundamentais no processo de recuperação de Deise. “Não me senti excluída da sociedade. Eu estava ali, junto com todos, de uma forma responsável. Sem falar que ocupei minha cabeça, pois tinha o trabalho e estudos para fazer. Eu só me ausentei quando estava mal. Tentava fazer a quimioterapia sempre nas sextas-feiras já pensando que, passando mal, teria o final de semana para me recuperar.”

Para Deise, a Universidade e os professores fizeram com que ela acreditasse que não era apenas mais uma aluna. “Entenderam meu problema e fizeram de tudo para eu manter os estudos e manter a cabeça ocupada, isso não tem preço. Serei eternamente grata. Não existe “uma receita de bolo” para quando descobrimos a doença, mas no meu caso eu optei por ocupar a cabeça de forma saudável.”

A família também foi fundamental no processo, pois sempre esteve ao lado dela. “Tentei manter a minha rotina para não enlouquecer. Quando passava mal ou ficava cansada, me escondia no quarto para as crianças não verem. Avisava meu marido, que foi um parceiro ímpar em todo este processo, para distraí-los. Mantinha uma rotina, fazia exercícios físicos em casa, todos os dias, para liberar o estresse. Isso também foi muito importante.”

Hoje, Deise está na fase final do tratamento e com formatura programada para janeiro de 2026. A estudante de Direito, que também é formada em Fisioterapia pela Unisc, sempre considerou que aniversário é sinônimo de recomeço. Ainda mais neste ano, depois de tanta luta. “É ter a chance de fazer algo diferente. Eu agradeço a Deus pela nova oportunidade que estou tendo. Vou lembrar sempre deste aniversário em que me tornei uma nova mulher, mais forte, mas também com novos valores. Concluir esta graduação já será uma virada de chave para mim.”

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