A escola é um espaço de formação de conhecimento, de difusão de ideias e de avanços pessoais, onde crianças e adultos garantem a oportunidade de criar mecanismos para a evolução da sociedade. Não por acaso, na chegada dos imigrantes à região, assim como as igrejas para cultuar as diferentes crenças, foram instalados os prédios das instituições de ensino.
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No país, a primeira que se tem notícia é a Escola Jesuíta, localizada em Salvador, capital da Bahia. Ela foi criada em 1549, portanto, menos de 50 anos após a chegada dos portugueses no que é entendido como marco do “descobrimento” do Brasil (1500). Foi oficializada pelos padres Manuel de Nóbrega e Rijo Rodrigues, tendo como personagem relevante José de Anchieta, o primeiro professor oficial do Brasil. A escola, à época, era uma área destinada apenas para bem-afortunados, dando sequência à ideia inicial da criação dessas estruturas, que seria para a formação dos futuros governantes e ocupantes de altos cargos, com ensinamentos sobre política, artes, aritmética e filosofia.
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Com o passar dos anos, a escola modernizou-se, tornou-se um espaço plural e de valorização do ser humano, além de buscar a formação educacional e profissional. Um exemplo é a instituição de um novo modelo para o Ensino Médio, que tem o conteúdo programático voltado para o foco que o estudante deseja dar para sua vida. Um debate sobre essa mudança foi proposto pelo governo federal e permitirá, nos próximos 90 dias, a avaliação e as sugestões de adaptação de toda a sociedade.
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Assim como a escola tem evoluído, os métodos para a formação do conhecimento são atualizados e, claro, os mecanismos para isso. Um deles é o material escolar. “É de fundamental importância no processo de aprendizagem. Com a evolução das novas tendências metodológicas, os recursos possíveis também evoluíram e diversificaram”, destaca a coordenadora pedagógica da Prefeitura de Santa Cruz do Sul, Ligia Hoppe.
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Ela acrescenta que, atualmente, o material escolar deve atender a uma metodologia dinâmica, provocar a formação de um estudante protagonista e usar recursos múltiplos. “Por exemplo, na Língua Portuguesa, o texto transformou-se em hipertexto, que permite a integração com várias outras linguagens”, exemplifica.
Nos empresas especializadas, o que se percebe é uma busca por novidades, material inovador, tanto no conteúdo quanto na forma. “De certa forma, eles desejam ver no material escolar algo lúdico, como personagens, cores e formas, que fogem um pouco do tradicional”, conta a proprietária da Rippel Papelaria, Sandra Ritter. Ela enfatiza que, a cada novo retorno de aulas, existe um produto que é escolhido pelos estudantes. Neste ano, os estojos maiores, tipo box, foram o sucesso. “Permitem aos estudantes levar mais opções de materiais de escrita e correção, por exemplo, o que acaba por proporcionar experiências novas, como dispor de novas alternativas no uso do material escolar”, explica.
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Sandra conta que também são percebidos, a cada ano, um incremento na diversificação. O que era básico, com estojo, caderno, caneta, lápis e borracha, foi ampliado para diferentes modelos e padrões de qualidade em toda a gama de materiais. “Só de capas de cadernos são mais de mil modelos diferentes, contando todos os fabricantes”, ressalta. Os materiais têm mais valor agregado, o que chama a atenção dos consumidores e, por consequência, acaba fazendo com que sejam ofertadas cada vez mais opções.
Para atender a esse mercado afoito por novos modelos e tipos, as empresas gigantes do setor investiram muito em processos de produção. Além das indústrias brasileiras, que têm um percentual significativo do mercado, muito material é importado de várias partes do mundo e necessitam ter um padrão de qualidade condizente com as normas estabelecidas pelo Inmetro. “O material escolar não é diferente de outros produtos. Tudo é elaborado e pesquisado utilizando-se a tecnologia e fazendo cada vez mais os consumidores terem experiências novas e prazer em utilizá-los”, afirma Sandra.
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Os fabricantes de material escolar têm pensado na questão de saúde, em especial de crianças e jovens. Por isso, disponibilizam vários conceitos de produtos a fim de possibilitar a quantidade menor de volume e peso. Um exemplo, destaca Sandra, é o caderno com espiral e sem espiral, que acaba fazendo muita diferença no volume que vai na mochila. “Aliás, as mochilas têm vindo com muitos acessórios e divisões internas para que o estudante consiga organizar melhor seu material na hora de ir e voltar da escola”, frisa.
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