Nessa quinta-feira, 27, foi comemorado o Dia Nacional da Empregada Doméstica. A data foi escolhida em homenagem à Santa Zita, considerada a padroeira das empregadas(os) domésticas(os). Santa Zita nasceu em 1218, na cidade de Lucca, na Itália, e trabalhou desde os 12 anos de idade até sua morte para uma família italiana. Zita era conhecida por ser bastante generosa com os pobres. Ela tirava sempre do seu dinheiro, que não era muito, para oferecer aos menos favorecidos que sempre batiam à porta da família para a qual trabalhava. A empregada doméstica morreu em 27 de abril de 1271. Devido a seu exemplo de santidade, o Papa Inocêncio XII a canonizou em 1696 e declarou-a como a “Santa das Empregadas Domésticas”.
A profissão de empregada doméstica é antiga, mas desde o seu surgimento tem passado por transformações, como a criação do primeiro Sindicato das Empregadas Domésticas no Brasil, em 1936, até a regulamentação por lei da profissão.
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Assim como em qualquer outra atividade, a qualificação profissional também faz a diferença. Lidia Gewehr, sócia-proprietária da Joly Daily, acredita que a qualificação reflete diretamente na motivação profissional e no bom desempenho de suas tarefas. Além de otimizar tempo, economizar produtos e evitar danos em seu meio de trabalho. Por isso, e pela dificuldade para encontrar profissionais preparados no mercado de trabalho, que ela e a sócia, Josie Arend, fundaram sua empresa. “Nós temos o propósito de oportunizar qualificação para novos profissionais, bem como aprimorar o conhecimento daqueles que já atuam na área, melhorando o desempenho de suas atividades”, afirma.
De acordo com ela, a profissional que busca investir em seus conhecimentos e na qualificação consegue melhores oportunidades no mercado, pois tem mais chances de se destacar entre outras candidatas. Além, é claro, de obter maior reconhecimento e valorização por parte do contratante.
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Como em qualquer outra profissão, o cargo de empregado doméstico exige técnica e prática. Investir na capacitação dos empregados domésticos tem alguns reflexos importantes na relação trabalhista. Do lado do empregador: economia nos insumos do lar, redução de avarias, segurança no cuidado com entes queridos, entre outros benefícios. Do lado do funcionário, ganha-se em melhores empregos e salários, maior satisfação e motivação. Para os dois: uma relação mais saudável, profissional e duradoura.
Lisiane D’Ávila Moraes, 38 anos, passou por um treinamento em maio do ano passado. Ela conta que foi atrás de conhecimento e novos aprendizados para facilitar e otimizar o seu trabalho. “Eu estava em busca de tudo que pudesse melhorar o meu desempenho. Aprendi muito sobre organização, limpeza, cuidados com as roupas, cuidados com a maneira de manejar os alimentos, sobre materiais de limpeza e muito mais”, destaca. Ela acrescenta que, desde então, teve seu dia a dia facilitado, pois passou a trabalhar de forma mais organizada, otimizando seu tempo.
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Diz ainda que o curso também foi importante, pois nem sempre havia atuado como doméstica. Sua primeira experiência profissional foi como auxiliar administrativo. Cargo que ocupou até o nascimento da primeira filha, Gabi, há dez anos. Ainda em licença-maternidade, a empresa para a qual trabalhava fechou as portas e Lisiane ficou desempregada. Antes de retornar ao mercado de trabalho veio a segunda gravidez, desta vez de gêmeos. Quando os meninos, Murilo e Samuel, hoje com 9 anos, tinham seis meses e passaram a frequentar a creche, surgiu a oportunidade para que ela trabalhasse fazendo faxinas. Pouco tempo depois, em 2014, começou como doméstica em casa de família.
Feliz e realizada, Lisiane declara que a profissão de empregada doméstica é essencial e especial. “Além de ser o que eu amo fazer, amo o cuidado da casa, o cuidado com a criança – ela é babá do Álvaro (foto) – e a família. O emprego acaba sendo a extensão da minha família, porque tu acabas criando vínculo com as pessoas da casa E também é uma relação de troca, pois acredito que assim como estou sempre aprendendo, tenho a oportunidade de ensinar alguma coisa. Ser doméstica não é só o cuidar da casa, é o todo, é cuidar da família, do bebê, dos pets. Tu acabas criando laços com a família”, finaliza.
Na Gazeta do Sul dessa quinta-feira, 27, circulou um caderno especial dedicado as profissionais domésticas. Veja abaixo na íntegra*
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