O solo é o princípio de tudo na produção agropecuária e, portanto, é uma questão de sobrevivência produtiva a conservação e manutenção dele. “Ele é fonte de riqueza, não apenas em sistema extensivo de produção. Ele alimenta o campo e a cidade, até mesmo em espaços compactos, por meio de hortas e pomares. A população vai crescer, teremos mais clientes de supermercado que agricultores, por isso precisamos produzir mais, com qualidade, focando sempre no melhoramento genético para compor a demanda”, destaca o engenheiro agrônomo Dionis Ricardo Henker, gerente da Afubra de Arroio do Tigre e de Sobradinho.
Segundo ele, o solo é o maior patrimônio que o agricultor detém e é por meio da caracterização física e química que é possível adotar medidas de conservação e de manejo para produzir mais e melhor.
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Henker explica que um dos princípios da sustentabilidade na agricultura moderna é o sistema de plantio direto com utilização de cobertura vegetal de diferentes espécies. Tão logo uma cultura seja colhida, imediatamente ou simultaneamente outra cobertura ou cultura deve ser implantada, para aproveitamento dos nutrientes e reciclagem destes, lixiviados, em camadas mais profundas.
Segundo ele, o posicionamento leva em consideração o planejamento do cultivo observando a interação Carbono/Nitrogênio de cada espécie, oportunizando um sistema biológico que diminua a atividade de patógenos e doenças, impactando em uma reserva de água no solo. O plantio direto auxilia na diminuição das plantas daninhas de alto distúrbio, pois são sementes que necessitam de profundidade para germinação, e a palha e os resíduos vegetais criam uma barreira física para a ocorrência desse grupo de daninhas.
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O sistema mais utilizado é o Cultivo Mínimo, que define o mínimo de revolvimento do solo, com manutenção da palha no sistema de produção. O sistema convencional ainda tem uma importância em algumas regiões onde a temperatura não contribui para decomposição da cobertura vegetal, desfavorecendo a semeadura e o desenvolvimento das plantas.
Segundo Henker, o deslocamento de cálcio em profundidade por meio da tecnologia de incorporação, com maquinários especializados ou produtos específicos, condiciona mais raízes, evitando a erosão e o acúmulo de água, mas proporciona concentração de micorrizas, macro e microporos fundamentais para estruturação do solo. “Assim, eliminamos a compactação, mas claro, sempre associada a diferentes espécies de forrageiras na produção.”
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Conforme ensina Henker, para a proteção e conservação do solo os agricultores podem fazer uso de semeadura paralela à declividade; utilização de curva de nível; manejo com diferentes espécies de plantas de cobertura para evitar a compactação e correção do pH do solo, para aumento da quantidade de microrganismos, além de evitar manejo com máquinas pesadas em solo úmido.
Outras providências são a utilização racional de defensivos agrícolas, análise de solo e quantificação da necessidade de macro e micronutrientes. Também é importante entender a dinâmica de pragas e doenças, para evitar degradação e perda de material orgânico. “Essas são algumas medidas que podemos aplicar, dependendo da necessidade de cultivo para cada espécie”, explica.
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A Afubra conta com uma equipe capacitada de técnicos, consultores e agrônomos que oportuniza um atendimento personalizado, entendendo a necessidade de cada momento. Ela dispõe de uma ampla linha de produtos e soluções integradas, para entregar aos associados e clientes ferramentas para produção sustentável e lucrativa.
A proteção de áreas com declividade, para construção de curvas de nível; a coleta de análise de solo com interpretação dos atributos físicos e químicos; o posicionamento de produtos biológicos para composição do manejo de pragas e doenças; o planejamento de cultivo para eliminação de plantas daninhas e o projeto piloto para aumento do cálcio em profundidade por meio de uma tecnologia inovadora são algumas tecnologias que ela apresenta aos produtores.
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“Estamos preparados para os desafios que a agricultura necessita. Estamos ampliando nossa área de atuação e capacitação interna, a fim de instruir cada vez mais nossos clientes. Temos um compromisso com eles”, garante o engenheiro agrônomo Dionis Ricardo Henker.
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