Em meio a ameaças de rompimento da concessão e de greve de trabalhadores, a Câmara de Santa Cruz irá votar na terça-feira, às 14 horas, o projeto que autoriza a prorrogação do subsídio ao transporte urbano até o fim do ano. Apesar da pressão, o Palacinho resistiu em antecipar a votação.
Nos corredores da política local, uma das perguntas mais ouvidas é se a janela partidária – que será aberta em março, quando deputados poderão trocar de partido sem perder o mandato – terá algum efeito em Santa Cruz. Uma possível migração de Marcelo e Kelly Moraes – e, por tabela, do grupo ligado a eles – tornou-se motivo de especulação desde as confusões que levaram à saída de quadros do PTB, o que pode dificultar as chances de reeleição. Até agora, porém, não houve qualquer movimento concreto e a tendência, ao menos por enquanto, é permanecer.
Embora já tenha sido citado até como um possível candidato a governador pelo MDB no ano que vem, Edson Brum, que tem mandato de deputado estadual e atualmente é secretário estadual de Desenvolvimento Econômico, também seria cotado para assumir uma vaga de conselheiro no Tribunal de Contas do Estado (TCE-RS).
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Para o presidente do PL em Santa Cruz, Raul Henn, a filiação do presidente Jair Bolsonaro, que será formalizada no dia 22, fará o partido crescer em âmbito nacional. Henn também diz considerar natural que haja alguma resistência interna à chegada de Bolsonaro. “Ele não acerta sempre, mas é um grande líder. E nós precisamos disso”, falou. O partido também irá receber o ministro do Trabalho, Onyx Lorenzoni, que é pré-candidato a governador.
Em ascensão no cenário eleitorial nacional com a filiação e possível candidatura à Presidência do ex-juiz Sérgio Moro esta semana, o Podemos (antigo PTN) tem pouca expressão em Santa Cruz. Segundo dados da Justiça Eleitoral, são somente 107 filiados. A sigla não teve sequer candidato nas eleições de 2020.
A Procuradoria Regional Eleitoral do Rio Grande do Sul deu parecer favorável à cassação dos mandatos do prefeito de Candelária, Nestor Ellwanger (PSB), e do vice Cristiano Becker (MDB) no âmbito de uma ação ajuizada por uma das coligações derrotadas na eleição do ano passado, que foi liderada por Jussara Mainardi (PTB). A denúncia é de compra de votos e abuso de poder econômico e de autoridade por conta de distribuição de materiais no interior do município semanas antes das eleições pela Prefeitura – Ellwanger, à época, era vice-prefeito.
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Em primeira instância, os réus – ao todo são seis – foram absolvidos por falta de evidências de que a distribuição de materiais resultou em troca de votos. Os autores, porém, recorreram e o caso será julgado pelo TRE, em Porto Alegre. Na hipótese de cassação, seria realizada uma nova eleição no município.
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