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Dezembro Verde alerta sobre abandono e maus-tratos aos animais

O abandono de animais é uma realidade constante, mas que registra aumento considerável no final de ano e no período de férias. O maior motivo é não ter com quem deixar os bichos durante viagens. Em Santa Cruz do Sul, um novo caso foi registrado nos últimos dias. A recepcionista Andresa Silveira estava passando de carro pela Rua Carlos Trein Filho, esquina com a Rua Presidente Epitácio Pessoa, quando avistou um cachorro que saiu do terreno baldio naquele local. 

Ela disse que viu a situação do animal e não quis deixá-lo perdido pela rua. “Uma moça tentou tirá-lo da via, mas ele voltava. Ela disse que não poderia levar pois estava sem carro, então eu peguei. Todos os carros pararam para eu alcançá-lo”, contou à reportagem da Gazeta do Sul. Depois de ser resgatado, o animal, de aparência idosa e com deficiência visual, foi levado para uma clínica veterinária, onde foi tosado e tomou banho. 

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Ainda sem identificação, o cachorrinho aguarda por um novo lar. Andresa garantiu que vai compartilhar a história em grupos de redes sociais para que alguém possa adotá-lo, pois ela já tem sete cães em casa e não possui condições de ter mais um. Interessados em adotar o cachorro podem entrar em contato com a Andresa pelo telefone (51) 9 9884 5352. 

Dezembro Verde

Ainda que não haja dados consolidados sobre abandono de animais, a Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que cerca de 30 milhões de cães e gatos vivam nesta situação no País. Além do sofrimento pelo qual passam, há o risco de doenças. Nesse sentido, foi criada a campanha nacional Dezembro Verde, que tem como objetivo conscientizar tutores contra o abandono e os maus tratos aos animais.

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Desde a década de 90, abandonar animais é considerado crime. Com a mudança do artigo 32 da lei 9.605, de 12 de fevereiro de 1998, que trata dos crimes ambientais, a pena para autores de maus-tratos contra cães e gatos pode ser de dois a cinco anos de reclusão, multa e a proibição de o agressor ter a guarda de animais.

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Carina Weber

Carina Hörbe Weber, de 37 anos, é natural de Cachoeira do Sul. É formada em Jornalismo pela Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc) e mestre em Desenvolvimento Regional pela mesma instituição. Iniciou carreira profissional em Cachoeira do Sul com experiência em assessoria de comunicação em um clube da cidade e na produção e apresentação de programas em emissora de rádio local, durante a graduação. Após formada, se dedicou à Academia por dois anos em curso de Mestrado como bolsista da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES). Teve a oportunidade de exercitar a docência em estágio proporcionado pelo curso. Após a conclusão do Mestrado retornou ao mercado de trabalho. Por dez anos atuou como assessora de comunicação em uma organização sindical. No ofício desempenhou várias funções, dentre elas: produção de textos, apresentação e produção de programa de rádio, produção de textos e alimentação de conteúdo de site institucional, protocolos e comunicação interna. Há dois anos trabalha como repórter multimídia na Gazeta Grupo de Comunicações, tendo a oportunidade de produzir e apresentar programa em vídeo diário.

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