Você gostando ou não, as redes sociais dominaram o mundo e quem não faz parte delas é um “pária” virtual. Empreendedores me perguntam se é uma boa estratégia, vincular o seu perfil pessoal com o da empresa. Não só podem como devem! E, mesmo para quem não tem empresa, a participação nas redes é essencial. Afinal, nós somos um “produto” que precisa ser “vendido”. Isto vale para autônomos, estudantes, trabalhadores em busca de emprego, etc. Logo, temos uma imagem a zelar nas redes também. Porém, como tudo o que é novo, existem dúvidas e exageros. Então, resolvi trazer 10 dicas de “etiqueta” nas redes sociais (não preciso nem falar de erros de português – cuidado!).
1) Visualizou o story? Curta! É chato ver que a pessoa olha todos seus stories e não tem reação. Seria o equivalente a passar pela pessoa e não cumprimentar. Como o Padre Fábio de Melo diz: amigos verdadeiros são os que suportam a sua felicidade! Neste caso, pode que parecer que você fica stalkeando a pessoa e tem inveja. E até pode ser, somos humanos, mas a rede é SOCIAL então, disfarce e seja sociável;
2) Foi marcado? Comente! É muita grosseria ficar em “silêncio”. Certamente você não gostaria que alguém te deixasse no “vácuo”. Obviamente, sabemos que tem aquelas pessoas ultraocupadas, que não dão conta. Mas “se desceu pro play, é para brincar”, então que tal repensar seu comportamento? Por outro lado, não vale postar a foto que você ficou lindo (a) mas que a amiga (o) ficou de olho fechado ou fazendo bico.
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3) Responda a todos os comentários nos seus posts. E isto vale para aniversários também. Claro, tem aquela reposta genérica para todos os que lembraram da data. Mas se você não é o Cauã Reymond, que recebe milhares de comentários, tire um tempinho para valorizar cada pessoa que te felicitou, é muito mais bacana. Também, se policie para ver se não está curtindo apenas a foto de quando alguém do casal está sozinho. A outra parte da dupla pode perceber o comportamento e criar uma crise conjugal;
4) Quando beber, fique longe das redes sociais. A regra é: se beber não dirija, não case e não poste! O risco é grande de colocar uma foto ou comentário que depois você irá se arrepender. Coisas publicadas na internet são como papéis picados ao vento, você nunca mais consegue recuperar todos os pedacinhos!
5) Não seja radical, principalmente se o seu perfil é vinculado ao de sua empresa. Da mesma forma que você não pergunta a religião, opção sexual ou preferência política dos clientes, a radicalização pode afugentá-los. Claro, você tem suas preferências e pode publicá-las, mas não esqueça o bom senso!
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6) Cuidado com as FakeNews. Cheque as notícias que vai postar, principalmente, aquelas bombásticas. Não custa olhar em sites como E-farsas, Fato ou Fake, etc. Não corra o risco de pagar mico por passar informações falsas;
7) Quando mandar uma solicitação de amizade, envie uma mensagem com uma apresentação. A pessoa não tem obrigação de lembrar do nome de seus amigos da sexta série ou de todos os alunos que já deu aula (eu me incluo nessa).
8) Chame a atenção no privado e elogie em público. Regra que vale para vida off-line e online. Notou que o coleguinha errou feio no português ou publicou FakeNews? Chama no privado e avisa com muito jeitinho;
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9) Biquínis e sungas, pode sim! De novo, bom senso é a palavra. Assim como você não vai à igreja de roupas de banho, analise o contexto. É verão? Está de férias? Pode postar! O que não é legal e publicar o ano inteiro fotos em trajes sumários (a não ser que você seja um salva-vidas). Outra dica, evite usar foto de perfil com biquíni ou sem camisa;
10) Não evangelizar! Isto vale para religião, política e futebol. Sim, todos temos nossas crenças e gostamos de nos posicionar. O problema é o exagero: por exemplo, fazer cincos posts, todos os dias, com trechos da Bíblia ou sobre seu time do coração, ou pior, sobre seu político de estimação. É chato gente! Menos né?
Enfim, certamente também cometo minhas gafes. Mas quero trazer uma reflexão, pois percebo que muitas pessoas estão “queimando” a sua imagem, às vezes até sem perceber. Lembre-se: não adianta mais ser uma “lady” ou “gentlemen” apenas no contato presencial, e um mal-educado na internet. Afinal, a vida online virou uma extensão da offline.
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Autora: Shirlei Miranda Camargo é tutora do Curso de Gestão Comercial do Centro Universitário Internacional Uninter.
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