A área onde hoje funciona o Santuário de Schoenstatt pode se tornar um complexo voltado ao ensino. A proposta foi apresentada em reunião na última terça-feira, com participação de representantes da organização religiosa responsável, da administração municipal e do Ministério Público.

A Prefeitura pretende desapropriar a área, indenizando a congregação pelas benfeitorias existentes, que seriam aproveitadas para instalação de uma escola para educação infantil e ensino fundamental. Uma estrutura religiosa também seria mantida.

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Ruy Kaercher é um um dos coordenadores do movimento pró-manutenção do Santuário no local. Ele comenta que está abalado com a notícia e repudia a decisão, opinião que é compartilhada pelos membros do Movimento Apostólico de Schoenstatt. Ainda conforme Kaercher, há um grupo de pessoas dispostas a entrar com uma ação para reverter a situação.

“O Santuário, por mais de 40 anos, foi um centro irradiador de fé, de caridade e de esperança. Já faz parte da história de Santa Cruz e da diocese. O que tenho a saudar é que, ao menos, fica parte do patrimônio conquistado com tanto suor pela comunidade, para uma finalidade de cunho assistencial, e que não vai mais ocorrer a demolição, que era a intenção inicial das portadoras jurídicas”, afirma.

Na manhã desta sexta-feira, 20, a Prefeitura de Santa Cruz do Sul realizaria uma coletiva de imprensa para falar sobre a área do Santuário. O evento foi cancelado, mas um posicionamento oficial deve ser divulgado ao longo do dia.

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