Colunistas

Deus salve… a nós!

Juro que muitas vezes ouvi os britânicos cantarem “Deus salve a Rainha” e não entendia essa idolatria.

Vimos à exaustão nesses dias o tamanho da perda de uma referência mundial. Elizabeth II partiu para outra dimensão e deixou um enorme vazio. E um legado ainda maior.

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Talvez pelo seu carisma, pela retidão de caráter, pela liderança e sobriedade de cada palavra dita. Valores que despertam nos súditos (e em nós todos) uma atitude de submissão e de reverência a uma pessoa iluminada que nasceu e viveu para brilhar.

Nós não temos e não vamos ter uma rainha ou um rei que venha nos render diante de suas virtudes, de sua liderança e lucidez. Alguém acima de partidarismo, de ideologia, de exclusão.

Sei que é ficção. Mas imaginem o Brasil – do tamanho que é e com o potencial produtivo e de riquezas naturais que possui – caminhando na mesma direção, sem boicotes ideológicos de qualquer instância e de qualquer poder. Seríamos, com certeza, a maior nação do mundo.

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Nós temos um costume na família: sempre que saímos a viajar, para perto ou destinos mais longínquos, fazemos uma oração. Por nós e por todos que estão na estrada conosco, para que cheguemos em segurança ao destino que traçamos.

 Aliás, faço isso todas as vezes em que me sinto diante de uma decisão ou missão difícil. Rezar me faz sentir iluminado, amparado, protegido.

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Acho que estamos em um momento em que devemos pedir luz ao Divino.

Já votei em candidato a presidente e me arrependi no mesmo dia depois de ouvir as primeiras declarações do ungido em quem depositei minha confiança.

Espero não cair mais nas armadilhas retóricas que arrebatam paixões, mas que cegam a capacidade de enxergar quem está por trás da máscara postiça do interesse, da ambição e de um jogo de poder que não está ao nosso alcance.

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Não acredito e rejeito candidatos com propostas genéricas. “Pela educação, saúde, segurança e blá blá blá.” O que propõem? Como pretendem fazer? Com que recursos?

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Deus salve a nós, rainha! Nos livre dos impostores, dos interesseiros, mas nos encoraje a acreditar em nosso País.

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Vejo e ouço manifestações de jornalistas de diferentes nacionalidades que se rendem ao Brasil. Porque enxergam o que nossas diferenças ideológicas embaçam.

Conheci Santiago, no Chile; Caracas, na Venezuela; Bogotá, na Colômbia. Todos países maravilhosos, mas que, infelizmente, hoje despejam seus cidadãos para um destino incerto, porque não têm mais como lhes oferecer emprego, abrigo e comida.

Hoje o destino de muitos deles é o Brasil. E quando não pudermos mais acolher nossos irmãos? Para onde irão? Ou para onde iremos nós?

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