Vai longe a discussão sobre a reserva de vagas para negros em concursos da Prefeitura de Santa Cruz. Na Câmara, vereadores avaliam apresentar um substitutivo ao projeto de lei encaminhado pelo governo. A ideia é substituir as cotas raciais por cotas sociais – ou seja, usar como critério a renda e não a cor da pele. Hildo Ney Caspary (PP) é quem está à frente dessas articulações.
Vale, sim
O Ministério Público encaminhou à Câmara de Santa Cruz, essa semana, uma recomendação para que o presidente Bruno Faller (PDT) expeça ato normativo formalizando o entendimento de que os assessores dos gabinetes estão sujeitos a carga horária de 40 horas semanais e dedicação exclusiva. A exigência constava textualmente na legislação até 2015. Para o MP, porém, não houve revogação expressa ou tácita e, portanto, a regra ainda vale.
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Um por todos…
A decisão de fazer a recomendação foi tomada pelo MP no âmbito de inquéritos que apuram situações de assessores que mantêm atividades paralelas à Câmara. Os vereadores aprovaram em setembro um projeto que prevê carga horária e controle de frequência, mas atinge apenas os 11 assessores ligados à Mesa Diretora.
Caso contrário
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Bruno Faller tem prazo de 30 dias para se manifestar em relação à recomendação do Ministério Público. Se não acatar, o promotor de Defesa Comunitária, Érico Barin, estuda ingressar com uma ação judicial para reduzir pela metade o número de assessores – hoje, são dois por gabinete. Um projeto que fazia essa redução foi rejeitado em 2011.
Alfinetada
Questionado dia desses sobre seu apoio à reeleição de José Ivo Sartori (MDB), o prefeito Telmo Kirst (PP) argumentou, dentre outros, que o apoio de Eduardo Leite (PSDB) à candidatura de Jair Bolsonaro (PSL) foi “insípido, incolor e inodoro” – mesma expressão usada por ele em um notório bate-boca público com outro tucano, o ex-prefeito José Alberto Wenzel, em 2014.
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Estão confiantes
Embora as pesquisas deem vantagem confortável a Eduardo Leite, aliados de Sartori não jogaram a toalha ainda. Em um áudio postado em um grupo de emedebistas na quinta-feira, o líder do governo na Assembleia, Gabriel Souza (MDB), fala em levantamentos internos que apontariam um cenário mais favorável ao atual governador.
Eles também
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Já entre os aliados de Leite, correm até boatos sobre quem seriam os indicados para cargos do primeiro escalão do governo a partir de sua posse. A confiança também é grande.
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