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Desocupação no Brasil atinge menor nível desde 2015 e Santa Cruz se destaca na criação de vagas

Os números apresentados pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), referentes a setembro, mostram que a taxa de desocupação formal no Brasil caiu para 7,7% (8,3 milhões de pessoas). É o menor nível desde o último trimestre de 2015, quando registrou 6,6%. O Rio Grande do Sul, puxado pelo setor de serviços, somou 2,7 mil novas vagas. No Vale do Rio Pardo, ainda sob o efeito do pós-safra do tabaco, 12 municípios tiveram resultado positivo e quatro negativos.

Santa Cruz do Sul teve, em números efetivos, o maior fechamento de vagas (998). Apesar de alto, serve de alento se comparado com o mesmo mês de 2022, quando foram fechadas 1.428 postos de trabalho. Ainda assim, o município figura entre os dez maiores geradores de emprego do Rio Grande do Sul em 2023, com 1.127 de saldo.

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Em setembro, o comércio santa-cruzense foi a área que mais assinou carteiras de trabalho. O presidente do Sindilojas Vale do Rio Pardo, Mauro Spode, acredita que o resultado é consequência de uma série de fatores, como a taxa de inadimplência menor no comparativo com os dados estaduais e nacionais, a expectativa de uma nova redução da taxa de juros Selic e a aproximação do melhor período do ano para o setor: o Natal.

“Teremos, logo, o ‘Superfeirão Zero Dívidas’, que é uma forma de as pessoas acertarem suas contas. Isso representa mais recursos no comércio, o que pode incrementar a abertura de vagas”, aponta. Ele adianta que a expectativa para o fim do ano é positivo, mesmo mantendo um conceito de otimismo moderado. “Ainda é difícil precisar qual deve ser o percentual de crescimento, mas devemos evoluir.”

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Spode ressalta a necessidade de adaptação do setor ao mundo atual, sobretudo, com a concorrência da internet. Promoções e a possibilidade de atuar em diferentes plataformas estão entre os mecanismos disponíveis. A aproximação da Black Friday evidencia essa necessidade. “Ainda há lojistas que têm certa restrição, mas essa é uma data que veio para ficar”, contemporiza Spode.

Mesmo tendo sido o setor com a maior geração de vagas, em Santa Cruz no nono mês do ano, com 57 positivas, o comércio ainda ficou abaixo de 2022, quando teve 91 novas oportunidades. No comparativo com igual período do ano passado, a agropecuária, proporcionalmente, teve o melhor resultado, aumentando de zero para 13 empregos. Ainda que os números sejam pequenos, setembro de 2023 só perde para 2021, levando-se em consideração os dados do “novo” Caged, que foi implantado em 2020.

Mauro Spode tem boas expectativas | Foto: Alencar da Rosa
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Falta mão de obra

A indústria de transformação, em especial o segmento tabaco, mantendo a sazonalidade, influencia nos números de empregos no Vale do Rio Pardo e em todo o Rio Grande do Sul. Mesmo assim, o Estado também sente os reflexos de um novo desafio no País: a escassez de profissionais qualificados, sobretudo para a chamada indústria 4.0, que é impulsionada por avanços tecnológicos e digitais.

Esse é o alerta destacado no recente relatório Tendências Globais de RH no Setor de Manufatura – 2023, produzido pela TACK TMI, uma divisão especializada em treinamento e desenvolvimento da holding de serviços integrados de recursos humanos Gi Group Holding.

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O estudo revela que o Brasil enfrenta dois cenários distintos: por um lado, a crescente demanda por profissionais com as habilidades necessárias para atuar em um ambiente de trabalho altamente influenciado pela tecnologia digital, e por outro, desafios educacionais persistentes que refletem desigualdades significativas no País.

De acordo com o relatório, 88% das empresas brasileiras do setor de manufatura consultadas relataram dificuldades em encontrar trabalhadores qualificados, um número superior à média global, que ficou em 66%. A pesquisa destaca a lacuna de talentos que está afetando diretamente a capacidade das empresas de gerar resultados e sustentabilidade econômica.

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