O mel é uma das iguarias mais versáteis na cozinha, utilizado como a forma mais saudável e nutritiva para adoçar bebidas, incrementar sobremesas e as mais diversas receitas. Entretanto, o consumo do mel ainda gera uma série de questionamentos: qual a forma correta de armazená-lo? O mel é realmente saudável? O que fazer quando o mel cristaliza?
Para desmistificar o tema, Baldoni, marca da categoria de mel no Brasil, traz 7 mitos e verdades esclarecidos pelo doutor em Tecnologia de Alimentos e CEO da marca, Daniel Cavalcante. Leia a seguir!
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Mito. Atualmente, o consumo de mel no Brasil é de apenas cerca de 60 a 70 gramas por pessoa, totalizando em torno de 15.000 toneladas consumidas anualmente. Esses números são relativamente baixos, em parte devido ao legado do período de colonização, que estabeleceu uma forte preferência pelo consumo de açúcar entre os brasileiros. Como resultado, um alimento tão saboroso e nutritivo como o mel acabou sendo negligenciado.
Verdade. O mel pode ser utilizado como uma opção saudável para adoçar diversas bebidas, como o café, lembrando que o consumo de açúcar refinado é limitado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) a 10% do total de calorias diárias.
É importante ressaltar que o mel é composto por 80% de água e 20% de carboidratos, logo, o consumo excessivo pode impactar na saúde. Portanto, a recomendação é consumir o mel com moderação e buscar orientação de um nutricionista para saber a melhor forma de integrá-lo na rotina.
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Mito. Ao comprar mel, é fundamental observar atentamente o rótulo, pesquisar sobre as empresas que o comercializam e verificar a presença do selo de inspeção federal. Isso garante a origem e a qualidade do produto que será adquirido, evitando possíveis riscos à saúde. Infelizmente, há produtos adulterados no mercado contendo substâncias prejudiciais, como pesticidas, antibióticos, fungicidas e metais pesados, cujo consumo pode causar alergias, intoxicação e até consequências mais graves a longo prazo.
Apesar de ter sido por muito tempo tratado como um alimento sem variedade ou classificações, é importante destacar que nem todo mel é igual. A classificação por floradas, utilizada pela Baldoni para diferenciar seus produtos, por exemplo, permite que os méis apresentem características únicas como viscosidade, consistência, cor, aroma e tempo de cristalização.
Verdade. O mel é rico em vitaminas e minerais como cálcio, ferro, potássio e magnésio, que melhora a saúde do coração e colesterol, além de aumentar as defesas do corpo e diminuir os triglicerídeos. A literatura científica ainda relata vantagens do consumo do mel para a saúde cognitiva.
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Mito. Se a preferência em consumir o mel é na sua forma líquida, o local mais apropriado para armazenar o mel deve ser na despensa ou armário, em temperatura ambiente, protegido da luz e umidade para que não cristalize. Temperaturas baixas fazem com que suas moléculas se quebrem, transformando-os em pequenos cristais. Contudo, esse processo não interfere nas suas propriedades nutricionais. Consumir o mel no estado líquido ou sólido é da preferência de cada pessoa.
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Mito. Muitas pessoas associam as abelhas principalmente à produção de mel. Contudo, sua função principal é a polinização. Ao percorrer o caminho entre as flores, as abelhas captam o pólen, contribuindo significativamente para a biodiversidade e produção de alimentos essenciais para a saúde. Essa jornada desempenha um papel fundamental na manutenção da biodiversidade e na garantia da segurança alimentar.
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Mito. Apesar de bem armazenado, é comum encontrar pequenos cristais no mel, o que pode dificultar sua retirada da embalagem. No entanto, isso não indica que o mel estragou ou que seja de qualidade inferior. A cristalização é um processo natural e um dos fatores que evidenciam a autenticidade do alimento, preservando suas propriedades e nutrientes. Confira, ainda, dicas simples para descristalizar o mel:
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