O cachoeirense Jorge Luiz da Silva Souza mora há oito anos na Rua Normélio Boettcher, no Bairro Santa Vitória, em Santa Cruz do Sul. Acompanhou a via ser asfaltada. Mas o avanço da urbanização hoje contrasta com o lixo que alguns jogam na beira da rua: o que seria o espaço da calçada virou depósito de entulhos, restos de móveis e até animais mortos. “Não sou obrigado a acordar e me deparar com um monte de lixo desses, perto da minha casa”, comenta.
O problema não é resultado de falta de eficiência do poder público. Sempre que acionada, a Prefeitura recolhe os resíduos. Mas, pouco tempo depois, a rua volta a ser tomada por entulhos. “Teve dia em que o caminhão recolheu à tarde e à noite já tinham colocado de novo”, relata. Souza lembra que a equipe do Meio Ambiente já distribuiu entre os moradores o contato para acionar a coleta. “O lixo doméstico é recolhido três vezes por semana, mas mesmo assim eles colocam na rua, como se fosse um lixão.”
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Denuncie o descarte irregular de lixo
A Prefeitura de Santa Cruz do Sul percebe a repetição desse problema em diferentes momentos do ano. Os levantamentos da equipe mostram que a maioria dos casos ocorre na Zona Sul de Santa Cruz e em Linha João Alves. A explicação é de que nessas áreas há maior número de novos lotes.
Por isso, a Unidade Central de Fiscalização Externa (Ucefex) disponibilizou o número de WhatsApp 984430312 para que sejam feitas as denúncias. Elas podem ser encaminhadas a qualquer hora e em todos os dias da semana. Além de lixo e mato em terrenos baldios, também podem ser informados problemas com casas e carros abandonados.
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Quando recebe uma denúncia, a Ucefex notifica o proprietário do terreno. A partir disso, ele terá dez dias para efetuar a limpeza. Caso esse prazo não seja cumprido, o órgão então emite um auto de infração, dando mais 20 dias para que a limpeza seja feita. Se houver novo descumprimento, a Prefeitura limpa o terreno e, posteriormente, repassa o custo ao proprietário na forma de dívida ativa.
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