Os primeiros blocos do debate da Gazeta com os quatro prefeituráveis de Santa Cruz do Sul foram temáticos, de acordo com perguntas de entidades e da redação integrada da Gazeta. Nesse momento, frente a frente, os candidatos Francisco Carlos Smidt (Novo), Helena Hermany (PP), João Pedro Schmidt (PT) e Sérgio Moraes (PL), falaram sobre diversos temas. O trânsito de Santa Cruz do Sul, a Operação Controle e questões relacionadas ao Meio Ambiente foram alguns deles. Confira abaixo
O presidente do Conselho do Meio Ambiente, Enoir Greiner, questionou sobre as medidas referentes aos desastres naturais. Sérgio Moraes recordou da implantação da Defesa Civil, com a disponibilização de equipamentos, e que atualmente estaria sem estrutura. “Temos que ter Defesa Civil equipada. Temos que estar preparados. A comunidade ajudou mais que a Prefeitura”, disse. Francisco Carlos Smidt ainda falou a respeito das condições do órgão no município e destacou a necessidade de melhorias na estrutura.
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O presidente do STR de Santa cruz, Sérgio Reis, quis saber a opinião dos candidatos sobre a possibilidade de aumentar em um ponto percentual o orçamento da agricultura. João Pedro Schmidt ponderou que 1% a mais ou a menos não resolve. “A grande questão é como fazer uma transição da agricultura convencional para a do novo tempo”, apontou. Helena Hermany acrescentou a importância de garantir a sucessão familiar. “De que adianta ir na Expoagro, Expointer, ver toda a tecnologia e ter rede monofásica em casa e sem internet?”, questionou.
O pró-reitor administrativo da Unisc, Heron Sérgio Moreira Begnis, representando a Apesc, abordou o investimento em saúde, em especial no HSC. Carlão apontou a qualidade de atendimento, mas reforçou duas dificuldades da casa de saúde: tabela defasada do SUS e os 80% de atendimentos via SUS. “Não há como negar atendimento, mas tem custo”, ponderou. Sérgio enfatizou a necessidade de socorro ao HSC, frisando que, por meio de emendas, os deputados Marcelo e Kelly Moraes mandaram mais de R$ 30 milhões, além dos investimentos feitos na gestão Kelly Moraes.
O presidente do Consepro, Fernando Hermes, indagou: qual proposta na área de segurança do trânsito? Helena disse que está em fase de estudo e licitação transformar o Rapidinho em uma maneira de quem tem condições de estacionar o carro poder subsidiar o transporte coletivo. “Estamos há quatro anos sem aumentar a passagem”, destacou. João Pedro disse ser péssimo ter uma grande frota, pois isso cria problema de mobilidade, estacionamento e efeito estufa. Repetiu a ideia da instituição do transporte coletivo gratuito e aplicativo mantido pela Prefeitura.
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Editora-executiva do Portal Gaz, Heloisa Corrêa trouxe o tema concessão da água e tratamento de esgoto. João Pedro reforçou ser contra a privatização da água. “É algo que deve ficar na mão do poder público. É muito arriscado que água, luz, petróleo estejam nas mãos da iniciativa privada.” Ele enfatizou que a fiscalização será severa. “Não queremos saber de desculpas, que não deu para fazer.” Sérgio Moraes lamentou a extensão do contrato com a Corsan. “Acabou o tempo do cafuné”, antecipou ao reforçar que irá fazer cumprir o serviço contratado.
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O radialista Lucas Malheiros questionou sobre a proposta para mobilidade urbana. Sérgio lembrou que quando chegou à prefeitura, os ônibus eram um caos. “Todos têm automóveis, João Pedro, inclusive, por que nunca o vi usando ônibus?”, alfinetou. E reforçou sua proposta de estacionamento subterrâneo para evitar que o veículo fique circulando. Carlão lembrou de diversas intervenções, com avanço na gestão Telmo Kirst. Frisou, assim como Sérgio, a importância do viaduto do Arroio Grande.
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O Cinturão Verde, bem como as ações para ampliá-lo, foi o tema levado pelo radialista Adriano Júnior. Helena destacou a criação de um comitê socioambiental para fazer esse trabalho. “Isso deve ser discutido com a comunidade, com órgãos públicos, iniciativa privada, escolas, a Coomcat, é coordenado pelo ex-prefeito José Alberto Wenzel.” João Pedro recordou que era vereador e enviou duas propostas que não foram levadas adiante pelos governos de Helena e de Sérgio. “Quando foi criado, ele tinha marcos, mas não adianta se não fiscalizar.”
O jornalista Ricardo Gais perguntou sobre o destino do Autódromo Internacional. Carlão recordou que ele fora construído no governo Sérgio Moraes, com parte de recursos próprios e o restante da União, e que o espaço traz divisas para o Município. “Contudo, penso que deva ser terceirizado. O Município deve ser preocupar com educação, saúde, segurança”, resumiu. Helena adiantou que está em fase de elaboração projeto de PPP para transformar o autódromo em polo automotivo, ampliando a sua utilização durante o ano.
Helena agradeceu a Sérgio por ter elogiado o viaduto do Arroio Grande e que, logo, ele poderia “passar com sua Biz pelo local” (em alusão à declaração de bens do candidato). Sérgio questionou Helena sobre “quem era o vereador que teria movimentação milionária” em sua conta, referindo-se ao filho da prefeita. João Pedro disse que Sérgio fez o autódromo sem perguntar à comunidade e ouviu que seu partido (PT) gosta de manter as pessoas pobres. Carlão apontou a Operação Controle, que também foi levantada por João Pedro em questionamento a Helena.
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