Mais do que garantir a tranquilidade dos visitantes nos dias de Oktoberfest, as forças de segurança trabalham para evitar a ação de criminosos durante o evento, dentro ou fora do perímetro do parque. Para isso, Brigada Militar (BM) e Polícia Penal mantêm equipes de vigilância que fiscalizam a entrada de suspeitos e checam a proximidade de apenados com tornozeleira eletrônica. Ainda verificam a possibilidade de desaparecidos ou foragidos adentrarem a Festa da Alegria.
Essa identificação é possível graças ao sistema de 60 câmeras de videomonitoramento e reconhecimento facial em tempo real instaladas pela BM em uma base móvel na frente da Casa Gazeta, dentro do parque. Elas analisam as características das pessoas que entram na área.
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A partir de uma coleta de dados feita pelo 23º Batalhão de Polícia Militar (23º BPM), foram cadastrados todos os criminosos em potencial. Diante disso, o sistema, coordenado por policiais militares do Departamento de Comando e Controle Integrado (DCCI), da Secretaria Estadual de Segurança Pública, faz a análise a partir do banco de dados. Mediante a semelhança, indica-se ou não uma abordagem por parte dos PMs.
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Na última sexta-feira, 7, um jovem desaparecido há mais de quatro anos foi identificado pelo reconhecimento facial. “Esse rapaz, de 20 anos, foi dado como desaparecido pela família em 22 de março de 2018, quando ainda tinha 15 anos. Quando ele acessou o parque da Oktoberfest, o sistema apontou uma notificação e conseguiu identificar uma ocorrência para ele. Verificamos e realizamos a abordagem em frente ao Pavilhão Central”, explicou o segundo-sargento Claudionor da Rosa Félix.
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O jovem, que tinha em sua ficha ocorrências como adolescente infrator, estava fazendo entrega de água mineral e foi informado do fato. “Ele se assustou. Perguntou como sabíamos e explicamos. Ele disse que havia passado por desentendimentos familiares e resolveu sair de casa”, detalhou Félix, que gerencia o sistema ao lado do primeiro-sargento Márcio Novo Duarte e do soldado Adalberto Lourenço Medina.
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