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DIRETO DA REDAÇÃO

Desafios diários vivenciados na 287

O final de semana chega com muita expectativa para Santa Cruz do Sul. Ansiedade que, sem dúvida, multiplica-se várias vezes para as candidatas a soberana da Oktoberfest 2023, e para suas famílias e seus amigos. Neste domingo à noite, serão conhecidas a nova rainha e as princesas que com ela abrilhantarão esse evento. Como tem feito a cada ano, a Gazeta contará cada detalhe, já a partir do sábado. E, claro, o Portal Gaz transmitirá ao vivo a grande cerimônia.

Se por um lado o fim de semana será de festa, e marcado por emoção, por outro a comunidade tem vivenciado, há semanas, a necessidade de paciência e resiliência durante os deslocamentos pelas rodovias da região. O drama tem estado presente em especial nos percursos pela RSC-287, em virtude das intervenções de recuperação ou de conservação do pavimento realizadas pela empresa concessionária. Ao longo do dia, nos diversos pontos em que há equipes atuando, foi adotado o modelo de pare e siga: imensas filas formam-se e, por vezes, para vencer poucas centenas de metros, motoristas precisam aguardar por horas.

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A Redação da Gazeta tem sido contatada diariamente por usuários, com relatos de transtornos e prejuízos em função de atrasos. O jornalista Iuri Fardin e o fotógrafo Alencar da Rosa, de nossa equipe, vivenciaram na prática, nessa sexta-feira, como é, em tarde de trânsito intenso na rodovia, fazer o percurso entre Santa Cruz e Candelária, trecho que muitas pessoas enfrentam em compromissos de rotina.

A região lutou árdua e persistentemente por décadas para que a duplicação da RSC-287 se concretizasse. A Gazeta, por suas plataformas, liderou tal movimento e apoiou com ênfase entidades e organizações em suas demandas. É inegável que se trata da obra mais ansiosamente aguardada pela comunidade. Agora, ela está em vias de se tornar realidade. E é natural, inevitável, que uma intervenção de tamanho impacto e vulto traga consigo transtornos, do que advém a necessidade da definição (antecipada) de estratégias.

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Que, numa concessão, não devem envolver transferência ao usuário de peso, desgaste ou ônus maiores ainda do que o pagamento do pedágio. Isso não só na RSC-287, que, afinal, não é a primeira rodovia a ser duplicada. Existem bons parâmetros (no Estado e no País) nos quais se basear para definir as soluções a contento de todos, tanto de quem gere e zela como de quem, cotidianamente, trafega pela via.
E que, é compreensível, espera por melhorias, e não por ainda mais transtornos em uma via que já exaspera há anos.

É preciso definir alternativa (e imediata) para manter o tráfego o mais normalizado possível (e com o menor dano para o usuário), enquanto as obras prosseguem. Que se leve em conta, por exemplo, o quadro iminente para acidentes e a tensão envolvida no transporte de pessoas com problemas de saúde. E se algo der errado, em tal situação? Diante desse risco, o pare e siga mostra-se no mínimo muito temeroso. Um bom final de semana para todos.

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