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Dermatologista Veterinário: o que faz e quando seu bichinho precisa de um

Assim como ocorre na medicina humana, a veterinária tem variadas especialidades para atender os diversos problemas e doenças que surgem em cães, gatos e outros animais. Entre elas, podemos destacar a dermatologia veterinária, que a cada dia se mostra mais avançada e apta para tratar as diferentes patologias de pele que acometem os pets. Problemas de pele podem acontecer por variados motivos e causas, por isso um profissional especializado é sempre o mais indicado para diagnosticar e tratar as doenças.

Ele está mais preparado para tratar esses males que por vezes são bem difíceis de diagnosticar. Por isso, conforme explica a veterinária dermatologista Marina Grudginski, é importante levar o pet no veterinário dermatologista sempre que ele manifestar qualquer alteração na pele, pelo e orelhas. Segundo ela, as dermatopatias interferem diretamente na qualidade de vida do pet. “O médico veterinário dermatólogo é o profissional qualificado para tratar e diagnosticar diferentes doenças que podem acometer a pele e orelhas deles.

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Muitas dermatopatias podem ter apresentação e sinais clínicos parecidos. O diagnóstico dita a escolha e o sucesso do tratamento. Além disso, muitas das doenças que acometem a pele de cães e gatos são doenças crônicas que precisam de acompanhamento por longos períodos e até mesmo de tratamento contínuo”, garante Marina. Por isso, a importância de que o diagnóstico e acompanhamento seja feito por um profissional qualificado na área de dermatologia veterinária.

Veterinária dermatologista Marina Grudginski | Foto: Divulgação

Atenção aos sinais

Problemas de pele são bastante comuns em cães e gatos. No entanto, ao primeiro sinal de incômodo, é recomendado buscar um profissional capacitado que saberá realizar os procedimentos adequados para um diagnóstico certeiro. Dessa forma, evita-se que o problema progrida e torne o tratamento mais difícil e demorado. “Os sinais clínicos vão depender do tipo de dermatopatia que o pet apresentar. Em geral, a coceira, lambedura excessiva, feridas na pele, alteração na coloração de pele e pelos, pele avermelhada, perda e falha de pelos, esfregar-se em móveis/tapetes, chacoalhar as orelhas e otites recorrentes merecem atenção”, ensina a profissional.

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Doenças mais comuns

Marina explica que as dermatopatias mais comuns em cães e gatos são as de origem parasitária, fúngica e alérgica. As de origem parasitária são causadas por ácaros, como sarnas e piolhos. A maioria delas tem cura e controle, no entanto, algumas são zoonoses, o que significa que podem passar dos animais para os humanos. Já as dermatopatias fúngicas são causadas por fungos e leveduras, e classificadas conforme o fungo que está parasitando a pele do animal. As mais comuns são a malasseziose, dermatofitose e esporotricose, sendo as duas últimas zoonoses.

Há também as dermatopatias alérgicas, o as mais frequentes na clínica dermatológica de cães e gatos. Entre elas estão a alergia a picada de ectoparasitas (Dape), dermatite trofoalérgica ou alergia alimentar, dermatite atópica canina (DAC) e síndrome atópica cutânea felina (FASS). As dermatopatias alérgicas têm apresentação clínica muito parecida, o diagnóstico é geralmente feito por exclusão e pode levar meses. Todas são doenças crônicas que exigirão acompanhamento durante toda a vida do pet.

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Fique atento

Problemas dermatológicos podem ter variadas causas, por isso demandam uma investigação completa sobre os hábitos de vida do animal, o ambiente no qual vive, os animais com os quais convive, entre outros fatores que podem desencadear diferentes patologias. É também de responsabilidade do veterinário dermatólogo a coleta de amostras para exames, bem como a realização de cirurgias dermatológicas.

Diante da complexidade que envolve algumas doenças de pele, torna-se imprescindível a correta interpretação dos resultados. Por isso, um treinamento especializado na área é estritamente necessário. Em especial para tratar problemas de difícil diagnóstico e para que ele seja feito com rapidez e precisão.

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Guilherme Bica

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