Deputado quer regulamentar lei que exige comprovação de vacina contra o HPV no ato de matrícula

O deputado estadual Edivilson Brum (MDB) participou de audiência com o governador Eduardo Leite na última sexta-feira, 5. Acompanhado da presidente da Associação de Prevenção do Câncer de Colo do Útero (Apcolu), ginecologista Denise Müller, o tema do encontro foi o combate ao câncer de colo do útero por meio da regulamentação da Lei 15.409/2019, que trata da obrigatoriedade da apresentação da carteira de vacina contra o HPV no ato de matrícula ou rematrícula de alunos nas escolas.

Em entrevista à Rádio Gazeta 107,9 FM, Edivilson Brum destacou que há falta de efetividade e fiscalização dessa lei. “Temos a possibilidade de praticamente erradicar esse câncer da vida dos gaúchos, contanto que a doença seja tratada a tempo e com a vacina. Cerca de 80% das pessoas que se vacinaram estão livres da doença. Temos pressa, também é uma campanha de conscientização”.

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Saiba mais sobre a vacina contra o HPV

No Brasil, desde 2014, quando a vacina contra HPV foi implementada no calendário nacional de vacinação, o imunizante é oferecido pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Segundo o Ministério da Saúde, a vacina HPV é indicada para meninas e meninos de 9 a 14 anos. Isso porque ela é altamente eficaz nos adolescentes dessa faixa etária não expostos aos tipos de HPV 6,11,16 e 18, induzindo a produção de anticorpos em quantidade muitas vezes maior do que a encontrada em infecção naturalmente adquirida num prazo de dois anos.

A época mais favorável para a vacinação é nesta faixa etária, de preferência antes do início sexual, ou seja, antes da exposição ao vírus. O Brasil é um dos países que oferece a vacina para a faixas etárias mais extensas e foi um dos primeiros da América Latina a incorporar os meninos na vacinação.

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