O deputado estadual Diógenes Basegio (PDT) renunciou ao cargo na Assembleia Legislativa. Em um programa da Rádio Guaíba, durante a tarde desta sexta-feira, 20, ele leu um documento, que chamou de “Carta ao Povo Gaúcho”, composto por 14 páginas, onde apresentou os motivos que o levaram a tomar a decisão de abandonar o parlamento gaúcho.
“Renuncio em respeito a minha trajetória pessoal e profissional e aos meus familiares”, afirmou Basegio. O ex-deputado chegou a chorar em vários momentos enquanto lia a carta. Ele afirmou que sofreu um linchamento moral e que a renúncia serviu para “dar sangue a quem queria ver sangue”.
Basegio é alvo de um processo de cassação pela acusação de manter funcionária fantasma em seu gabinete. Ele seria julgado na sessão de terça-feira, 24, mas decidiu se antecipar e abrir mão do mandato. O pedetista também criticou o jornalista Giovani Grizotti, autor da matéria que veiculou as primeiras denúncias, e os deputados da Comissão de Ética da Assembleia.
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O deputado também é suspeito de exigir parte dos salários dos servidores de seu gabinete. Essa denúncia faz parte de outro processo contra ele, em tramitação na Comissão de Ética.
No lugar de Basegio, Juliana Brizola assume a cadeira na Assembleia Legislativa e Vinicius Ribeiro entra como suplente.
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