O deputado federal gaúcho Sanderson (PSL) confirmou na tarde desta segunda-feira, 31, em uma rede social, que protocolou uma representação junto ao Ministério da Justiça contra o vereador santa-cruzense Alberto Heck (PT). O motivo é a declaração feita por Heck durante os protestos do último sábado, 29, quando chamou o atentado a faca sofrido pelo presidente Jair Bolsonaro de “teatro”.
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Sanderson alega que a conduta de Heck pode ser enquadrada nos artigos 286 (incitação ao crime), 287 (apologia de crime ou de ato criminoso) e 138 a 140 (calúnia, difamação e injúria) do Código Penal. “Trata-se de conduta que, além de criminosa e ofensiva à integridade do presidente da República, não condiz com a ética e o decoro que se espera de um parlamentar”, diz a representação. Conforme o deputado federal, que pede uma investigação contra o petista, nenhum parlamentar pode “agredir ou proferir ofensas a quem quer que seja”.
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O discurso ocorreu na tarde de sábado em frente ao Parque da Oktoberfest e foi gravado por um aliado de Heck. O vereador também fez menção ao autor do ataque contra Bolsonaro, Adélio Bispo de Oliveira. “Esse governo se especializou em criar notícias falsas. Começou com o teatro da facada no mito. Porque se não fosse um teatro, mal ensaiado por sinal, nós só teríamos que dizer: ‘Adélio, seu imbecil por ter errado’. Nós poderíamos estar livres desse mal”, falou.
Manifestações na Câmara
Na tarde desta segunda-feira, 31, dois grupos manifestam em frente à Câmara de Vereadores de Santa Cruz do Sul. O primeiro, com cerca de 15 apoiadores do governo Bolsonaro, chegou ao local por volta das 17h40. Eles afirmam que irão entregar a representação de Sanderson ao presidente da Câmara, Ilário Keller (PP), nesta terça-feira, 1º, e pedir “medidas cabíveis”. O segundo grupo foi ao local prestar solidariedade ao vereador Alberto Heck e chegou por volta das 17h50.
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