Os tempos atuais não andam fáceis nem para super-heróis. Que o digam os Novos Mutantes, quinteto que, à primeira vista, deveria ter a capacidade de se adequar rapidamente a mudanças. Mas pelo visto nem eles contavam com um desafio do tamanho de uma pandemia, que retardou por mais de um ano sua entrada em cena. Aguardaram os Mutantes e aguardaram, com incontida ansiedade, os fãs. Até que nessa quinta-feira, 22, todos puderam se encontrar. Final feliz. Mas não sem agruras. Como, aliás, é bem de praxe (também) no mundo dos super-heróis.
Produção norte-americana cujas filmagens ocorreram em Boston entre julho e setembro de 2017, sob direção de Josh Boone, um ainda relativamente jovem cineasta de 41 anos, Os Novos Mutantes entrou em cartaz em formato 2D em Santa Cruz do Sul nas duas casas, no Cine Santa Cruz (na sala 1, às 18 horas na versão dublada e às 20h45 na legendada) e no Cine Max Shopping (na sala 1, às 20 horas, dublado).
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A Gazeta do Sul foi conferir e inferiu por que o filme gerou tanta expectativa mundo afora. Uma ansiedade que precisou ser suportada até que as orientações da área da saúde no Brasil autorizassem a retomada dos cinemas, em Santa Cruz ocorrida com a volta no Cine Santa Cruz na semana passada e do Max Shopping na quinta.
Para os fãs da turma de super-heróis criada por Chris Claremont e Bob McLeod para a Marvel Comics, Os Novos Mutantes constitui o arremate de uma longa série. É o 13º (e último) da série X-Men, tendo no elenco Anya Taylor-Joy, Maisie Williams, Charlie Heaton, Henry Zaga e Blu Hunt no papel dos cinco super-heróis, dois garotos e três garotas, reunidos num centro de pesquisas coordenado pela doutora Cecília Reyes.
Um detalhe é que quem aparece no papel dessa pesquisadora é a paulista Alice Braga Moraes, 37 anos, sobrinha de ninguém menos do que Sônia Braga. Cecília é a mentora do grupo e tem a capacidade de gerar um biocampo protetor em torno de si mesma (algo que viria bem a calhar em tempos de pandemia, não é mesmo?).
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A dra. Reyes se esmera em ajudar os cinco jovens dotados de poderes especiais a controlarem suas forças. Magia (Anya) é uma feiticeira que usa discos de teletransporte para viajar; Lupina (Maisie) tem o poder de se transformar em lobo (claro); Míssil (Charlie) pode se mover no ar e é invulnerável nesse ato; Miragem (Blu) tem o poder de criar ilusões extraídas dos medos e desejos da mente de uma pessoa; e Mancha Solar (Henry) tem a habilidade de manipular energia solar.
No entanto, além de aprender a controlar seus dons, terão de lidar com uma ameaça. É um vilão que surge em cena, e que os obrigará não só a controlar como igualmente a empregar seus poderes, em nome da própria sobrevivência.
O filme estava pronto para o lançamento em agosto de 2019, e então acabou sendo adiado por um ano, nessas incríveis programações e agendamentos no ambiente dos grandes estúdios. Mas estes não contavam com a pandemia em 2020, que estendeu essa estreia no Brasil. Vivemos mesmo tempos mutantes, em que todos precisamos ser um pouco super-heróis, até na vida real.
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Pré-venda de ingressos para Tenet
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Pois essa produção, que teve orçamento de nada menos do que US$ 205 milhões, entra em cartaz no formato 2D na próxima quinta-feira, 29, em Santa Cruz do Sul, com três horários na Sala 1 do Cine Santa Cruz (14 horas, dublado; 17h30, dublado; e 21 horas, legendado) e também três horários na Sala 1 do Cine Max Shopping (14 horas, dublado; 17h30, dublado; e 21 horas, legendado). Nas duas casas, os ingressos para Tenet estão em pré-venda e, diante da redução na capacidade das salas em cada sessão em virtude das prevenções à saúde, os mais ansiosos não devem perder a chance de garantir seu ingresso de forma antecipada. Demorou um pouco, mas as atrações no cinema voltam em grande estilo.
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