Regional

Demolição de um dos últimos pavilhões antigos da Cadeia Pública ocorre na próxima semana

Um dos últimos prédios da antiga estrutura da Cadeia Pública de Porto Alegre (CPPA), o Pavilhão F começou a ser demolido nessa terça, 23, em processo que deve ser concluído até a próxima terça-feira, 30. A fase de demolição foi iniciada com a limpeza do local e a destruição de um dos muros.

Nos dias 11 e 15 de maio, foram transferidos 529 presos da CPPA para dar início a essa etapa das obras, quando os pavilhões F e A foram esvaziados, restando apenas o B com apenados. No local onde estão os três prédios serão construídos mais seis módulos de vivência, com 1.320 vagas – totalizando, com os três módulos que já estão prontos, 1.884 vagas.

LEIA TAMBÉM: Entrada de drogas e assassinato de Máscara motivaram megaoperação no Presídio Regional

Publicidade

Com área construída de cerca de 14 mil metros quadrados, o setor interno do estabelecimento abrangerá as celas e os locais para atividades do cotidiano das pessoas presas – pátio coberto e de sol, áreas para visita e atendimento jurídico. Já a parte externa terá torres de controle e serviços, com reservatórios, casa de bombas, central de gás GLP, gerador de água quente e de energia e subestação.

“É o fim de um prédio histórico. A partir de agora, poderemos oferecer melhores condições de trabalho para os servidores, mais dignidade às pessoas privadas de liberdade e mais segurança à sociedade”, explica o secretário de Sistemas Penal e Socioeducativo, Luiz Henrique Viana. “Estamos recebendo um prédio com tecnologia de construção nova, com estrutura reforçada, conforto térmico e condições dignas para o cumprimento das penas.”

LEIA MAIS: Transferência de presos e apreensão de drogas: veja detalhes da megaoperação no Presídio Regional

Publicidade

Iniciada em julho de 2022, a obra conta com um investimento total de R$ 116,7 milhões. A nova estrutura da Cadeia Pública possui um diferencial no material utilizado na confecção das celas, que é o concreto de alto desempenho com incorporação de fibras de polipropileno. Essa combinação, quando comparada a obras executadas com materiais convencionais, apresenta maior durabilidade e resistência ao impacto. Isso significa que a integridade da estrutura não será gravemente afetada, mesmo que ocorram tentativas de depredação por parte dos apenados.

Outras vantagens do material utilizado nas celas e nos móveis são a resistência ao fogo, a incombustibilidade e a baixa condutividade térmica. Assim, o risco de início e propagação do fogo pode ser considerado praticamente nulo.

LEIA AS ÚLTIMAS NOTÍCIAS DO PORTAL GAZ

Publicidade

Quer receber as principais notícias de Santa Cruz do Sul e região direto no seu celular? Entre na nossa comunidade no WhatsApp! O serviço é gratuito e fácil de usar. Basta CLICAR AQUI. Você também pode participar dos grupos de polícia, política, Santa Cruz e Vale do Rio Pardo 📲 Também temos um canal no Telegram! Para acessar, clique em: t.me/portal_gaz. Ainda não é assinante Gazeta? Clique aqui e faça sua assinatura agora!

TI

Share
Published by
TI

This website uses cookies.