O Ministério da Saúde recebeu na tarde desta terça-feira, 12, cinco demandas referentes à prestação de serviços de saúde para Santa Cruz do Sul. No encontro com o secretário executivo do órgão, Antônio Carlos Figueiredo Nard, o prefeito Telmo Kirst cobrou a publicação da portaria de qualificação da Unidade de Pronto Atendimento (UPA). Há cerca de 20 dias a Prefeitura anunciou a aprovação, mas sem a oficialização do ato os recursos ainda não foram repassados ao município.
Com a qualificação serão mais R$ 70 mil em repasses federais para manutenção dos serviços, dando fôlego aos cofres públicos do Município, que vem cobrindo esse montante com recursos próprios. Hoje, a Prefeitura repassa R$ 250 mil para a unidade, o governo federal R$ 100 mil e o Estado, outros R$ 100 mil. A unidade abriu suas portas no dia 3 de agosto do ano passado e em 29 de dezembro recebeu a habilitação pelo órgão, garantindo o aporte de recursos federais.
Repasse de R$ 30 mil para unidade infanto-juvenil
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Também na pauta da reunião o repasse de R$ 30 mil para custeio da Unidade de Acolhimento Infanto-Juvenil (Uai) destinada ao acompanhamento e tratamento de crianças e adolescentes, com idades entre 10 e 18 anos, em situação de dependência química e conflitos familiares. O serviço que compõe a rede de atenção psicossocial já começa a funcionar na próxima segunda-feira e os encaminhamentos serão feitos pelo Centro de Atenção Psicossocial da Infância e Adolescência (Capsia).
No local serão prestados acolhimento e cuidados contínuos e de proteção, durante 24 horas, por meio de uma equipe de profissionais formada por enfermeiro, terapeuta ocupacional, assistente social, monitores sociais, técnico de enfermagem e professores. A capacidade é para 10 pacientes. Eles ficarão residindo no local por um período médio de seis meses, até que possam retornar a seus lares. Na mesma audiência o prefeito Telmo Kirst solicitou recursos para a compra de duas ambulâncias e para a construção de uma Estratégia de Saúde da Família (ESF) no Bairro Pedreira.
Ana Nery quer alterar teto da oncologia
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Outra demanda levada foi a readequação do teto da oncologia para dar conta do volume de atendimentos realizados pelo Hospital Ana Nery. A expectativa é ampliar em mais R$ 391 mil. Segundo o diretor executivo da instituição, Gilberto Gobbi, nos próximos dias uma conversa com o governo do Estado também será agendada para equacionar a situação. “Hoje o hospital precisa tirar de outras fontes para cobrir os atendimentos”, disse.