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Fuga em Venâncio

Delegado aponta fragilidades na estrutura de penitenciária

Dois dias depois da fuga de sete detentos da Penitenciária Estadual de Venâncio Aires (Peva), o delegado regional da Superintendência de Serviços Penitenciários (Susepe), Bruno Carlos Pereira, reconheceu a fragilidade da estrutura da casa prisional. Em entrevista à Rádio Gazeta na manhã desta segunda-feira, 30, ele apontou a facilidade de serrar as grades das celas, a ausência de policiais militares em duas das quatro guaritas que existem no local e a falta de muro, que possibilita arremesso de materiais. 

Na madrugada de sábado, sete presidiários da galeria B serraram as grades da cela e conseguiram escapar da casa prisional. Em um primeiro momento, conforme Pereira, para reforçar a segurança serão instaladas câmeras de videomonitoramento para que agentes da Susepe consigam visualizar qualquer movimentação suspeita. “Em uma próxima tentativa de fuga, terá uma ação mais rápida. Os presos serraram as grades, conseguiram fugir e só foi constatada a fuga pela manhã, no momento da contagem de detentos”, explicou. 

O delegado comentou que não houve tempo para que os agentes pudessem agir e evitar a fuga em massa, que foi a segunda do ano. Ele afirmou que há um projeto para a construção de um muro e de um canil, no entanto, o orçamento ainda não possibilita essas medidas. “Precisamos ver o que é viável e eficiente”, disse. No dia 18 de julho, oito detentos fugiram da Peva, também depois de conseguirem serrar grades. Um deles foi capturado pela Brigada Militar de Santa Cruz na manhã desta segunda-feira, 30, no Bairro Santuário. 

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