A segunda testemunha ouvida no julgamento do Caso Francine foi a responsável pela investigação do crime. À época titular da Delegacia Especializada no Atendimento À Mulher (Deam), a delegada Lisandra de Castro de Carvalho, iniciou a fala no tribunal do júri por volta das 11 horas desta sexta-feira, 18. Ao longo de quase duas horas de depoimento, Lisandra contou detalhes da cena do crime e da investigação, que resultou na prisão de Jair Menezes Rosa, acusado de estuprar e matar a jovem Francine Ribeiro, no dia 12 de agosto de 2018, no Lago Dourado.
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Em entrevista à Rádio Gazeta 107,9 FM, após o depoimento, ela enfatizou que o júri é o momento em que se coloca a investigação em cheque e que a busca da Polícia Civil visa esclarecer a verdade real. “Nós não compramos teses. As provas nos levam à autoria. E neste caso nós temos provas robustas indicando o réu como autor desse crime bárbaro que chocou a sociedade e que nos comoveu enquanto policiais”.
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Lisandra ressaltou, ainda, que o caso se destacou pela brutalidade e pela crueldade com a qual foi praticado. Não há outra pessoa nessa cena de crime. Ele foi a única pessoa vista por testemunhas e é o único material genético presente nas vestes e no corpo da vítima. Então, nós temos a absoluta tranquilidade em apontá-lo como autor”.
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Questionada sobre o depoimento do réu Jair Menezes Rosa, a delegada disse acreditar na condenação do acusado. Da mesma forma, destacou que a fala do réu foi muito parecida com o que ele, informalmente, relatou em sede policial e que há contradições nítidas no depoimento dele. “Eu jamais participaria de uma investigação e acusaria alguém que não tivesse certeza de ser o culpado. Nesse caso é absoluta”, finalizou.
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