A Polícia Civil inaugurou, nesta quinta-feira, 17, a primeira Delegacia de Polícia de Repressão ao Crime de Lavagem de Dinheiro (DRLD) do Rio Grande do Sul. A nova unidade tem o objetivo de reforçar o combate à estrutura financeira de atividades criminosas. A cerimônia ocorreu no Palácio da Polícia, e teve a presença do governador José Ivo Sartori, do secretário da Segurança Pública, Cezar Schirmer, e do chefe da Polícia Civil, Emerson Wendt.
Localizada no terceiro andar do Palácio da Polícia, a estrutura contará com sete servidores, entre delegados e agentes de polícia, e recursos da Divisão de Inteligência Financeira. A Chefia de Polícia e a Secretaria de Segurança Pública poderão centralizar investigações complexas da mais alta hierarquia criminosa.
Para Sartori, a inteligência à serviço da investigação é primordial no trabalho da segurança pública. “É um passo maduro e necessário. A investigação especializada do crime de lavagem de dinheiro será uma ação silenciosa, mas global. Vai estar no combate ao tráfico, na redução da violência e da criminalidade, além de minimizar furtos, roubos e homicídios”, destacou.
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Nos primeiros dez meses do ano, quando a delegacia ainda não tinha estrutura consolidada, foram apreendidos cerca de R$ 4,8 milhões para o Estado. De acordo com o secretário da Segurança Pública, César Schirmer, a inauguração da unidade é uma nova fase para a polícia estadual. “Trabalhamos cada vez mais com ferramentas de inteligência e inovação. A iniciativa reforça a construção de uma nova polícia, organizada, qualificada e que cada vez mais apresenta resultados satisfatórios”, afirmou.
O chefe de Polícia, delegado Emerson Wendt, informou que mais de 100 agentes e delegados já foram capacitados no processo de investigação criminal. “A atividade de repreensão à lavagem de dinheiro é, com certeza, nosso próximo passo. Precisamos reforçar o combate com ações que auxiliem a polícia e qualifiquem as investigações complexas”, acrescentou.
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