Após fazer a denúncia que, em uma situação sem precedentes na história de Santa Cruz, levou o ex-vereador Paulo Lersch à prisão em junho do ano passado, a estudante de Direito Fabiane Edit Mandler vai concorrer a uma vaga na Câmara na eleição deste ano. Nesta segunda-feira, 2, ela se filiou ao MDB.
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Fabiane passou a ser procurada por partidos após conceder, em janeiro, uma entrevista exclusiva à Gazeta do Sul, dias após ser demitida do cargo na Câmara que ocupava desde março de 2019 por indicação de Lersch. Na ocasião, falou pela primeira vez sobre suas motivações para denunciar ao Ministério Público o esquema de captação de salários instalado no gabinete do então parlamentar. A entrevista, que teve ampla repercussão, ocorreu semanas antes de Lersch ser condenado em primeira instância a nove anos e sete meses em regime fechado pelos crimes de concussão e coação no curso do processo.
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À coluna Panorama, da Gazeta do Sul, Fabiane, que havia admitido na entrevista a possibilidade de iniciar uma carreira na política, disse que não pretendia concorrer neste ano mas que foi estimulada por muitas pessoas, sobretudo moradores do interior. “A denúncia que eu fiz motivou muitas outras descobertas. Se eu tivesse ficado calada, nada estaria sendo revelado hoje. Tive minha parcela de ajuda e me orgulho disso”, falou. A ficha de filiação de Fabiane ao MDB foi abonada pelo vereador Alex Knak, que é presidente do partido.
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