O programa ‘Deixa que eu chuto’ completou seis anos de existência no dia 1º de agosto. Uma trajetória de sucesso na Rádio Gazeta FM 107,9, cativando a audiência nos finais de tarde, entre segunda e sexta-feira, das 17 às 18 horas, com a resenha esportiva mesclada às pitadas de bom humor.
Os ‘pais da criança’ são Pepe Soares e Rodrigo Vianna, o gerente de Produtos das rádios e o narrador, respectivamente, quando a Gazeta ainda ocupava a faixa dos AM 1180 em 2016. No antigo Café Preto, em frente à concessionária Spengler, ambos tomavam café e comiam uma torrada. Durante a conversa, surgiu a ideia para a criação de uma programa esportivo. Contudo, a proposta amadureceu somente em um encontro futuro, quando o nome foi definido.
Para encaixar na grade de programação da rádio, a nova atração começou com meia hora de duração. “Eu propus que a rádio tivesse um programa descontraído com foco no esporte, no fim da tarde. O Pepe gostou da ideia. A gente fazia lanche com frequência no Café Preto, discutia questões da rádio. Foi assim que formatamos o programa para colocar no ar”, relembra Vianna.
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De acordo com Pepe Soares, a intenção era fazer um programa com uma maneira própria de falar em futebol. “Temos a nossa característica local de falar sobre a dupla Gre-Nal, da dupla Ave-Cruz, e também dos demais esportes. A proposta deu certo. Apostamos em uma proposta descontraída, que a rádio tinha uma dificuldade de aceitação. Toda a programação era muito catedrática. De forma organizada, todos poderiam falar o que quisessem, mas dentro do contexto do futebol”, detalha.
Na construção do formato, Pepe Soares acreditava em um modelo com muita música e vinhetas próprias, com o recorte de frases embleméticas ditas pelos integrantes ou até mesmo em participações da audiência. “Encontramos um espaço na rádio para o debate cotidiano do futebol. Como ocorre nas conversas na rua. Entre os taxistas, no ônibus, no bar ou no banco da praça. Foi uma ideia que deu certo”, salienta. “O programa não fica na manchete do que saiu na Capital. A turma amplia e discute os assuntos. As pessoas não querem ouvir somente a parte técnica. Querem ouvir algo no sentido da ‘boleiragem’, aquilo que está nos bastidores ou nas entrelinhas”, complementa Pepe.
Conforme Vianna, a estreia do programa estava condicionada à venda de patrocínios. Segundo ele, as cotas foram negociadas de forma rápida. A nova atração entrou no ar com meia hora, mas a audiência exigiu uma ampliação do espaço. A grade de programação da emissora foi modificada para contemplar o pedido dos ouvintes. “Foi algo pioneiro para o interior. Temos muitos programas semelhantes em Porto Alegre, mas essa informalidade e a gama de assuntos que trazemos, com muita informação, são características únicas para uma rádio de alcance regional”, enfatiza Vianna.
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Atualmente, os pedidos para patrocinar o programa são maiores em relação ao espaço disponível. Outra questão importante para a popularização do ‘Deixa que eu chuto’ foi a presença na internet. É possível ouvir o programa a qualquer momento no YouTube ou no Spotify. “Além de ouvir, as pessoas podem assistir. O Adriano Júnior, por exemplo, realiza performances. O Juba é a ‘cereja do bolo’. Também podem conferir a beleza hollywoodiana de Rodrigo Vianna, o apresentador desde o princípio”, brinca Pepe Soares.
O responsável pela vinheta que simboliza o programa é o empresário Elton Wegmann, proprietário de um restaurante na Rua Gaspar Silveira Martins. Além de patrocinar o ‘Deixa que eu chuto’ desde o início, tornou-se ouvinte assíduo. Ele aposta na continuidade por muitos anos por ser algo que alegra a comunidade identificada com o esporte. Elton define o ‘Deixa’ com um programa completo, por integrar diversas modalidades, como basquete, futsal e automobilismo.
Para Elton, é uma honra fazer parte dos seis anos de caminhada do ‘Deixa’. Ele acredita que o programa é feito por integrantes qualificados, sem ficar devendo em nenhum sentido para os da Capital. Mesmo quando está na praia, em Capão da Canoa, Elton acessa a rádio no aplicativo da internet. Gremista, ele gostou da fase de títulos do Tricolor e do rebaixamento do Internacional. Mas também ficou cabisbaixo pela queda recente do Grêmio.
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“Passei a ser conhecido como o ‘Deixa que eu chuto’ na rua e pelos conhecidos. O Pepe e o Vianna queria uma chamada especial. Eles me convenceram a gravar e chegamos a um determinado slogan. Gerou um grande impacto. Não sei se foi pela minha voz meio grave. Fizemos aqui no estacionamento do restaurante. Saiu de primeira: sai, sai! Deixa que eu chuto!”
Na avaliação do gerente executivo de Rádios, Leandro Siqueira, o ‘Deixa que eu chuto’ promove a integração dos agentes esportivos da Gazeta, com a participação de outros setores da redação integrada. Siqueira acredita que trata-se de um projeto de vanguarda para o interior gaúcho, ao promover debates esportivos no fim da tarde. “É uma forma de valorizar o futebol, que é um dos nossos principais produtos, com um público vasto. É um programa descontraído, informal, com diversas vozes. Uma tendência para constrastar com a sisudez. É a cara da Gazeta. Um programa de alto astral e participação, com intensa interação da audiência”, sintetiza Siqueira.
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