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Polícia

Deic encontra explosivos na casa de comparsa de Teco e Gate é acionado

Um artefato possivelmente explosivo e pronto para uso foi encontrado em Cachoeirinha, na Região Metropolitana de Porto Alegre, no final da manhã desta segunda-feira, 9, na casa de André Pereira. Ele era um dos criminosos mortos na tentativa de assalto a um carro-forte na última sexta-feira, na ERS-400, divisa entre Candelária e Passa Sete. Segundo o titular da Delegacia de Roubos do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic), delegado Joel Wagner, a polícia foi avisada através de uma denúncia anônima, e na busca, acabou achando a peça suspeita.

Conforme os agentes que localizaram o material suspeito, a embalagem que envolve o artefato possui cordel e existe risco de explosão. Por isso, o Grupo de Ações Táticas Especiais (Gate) de Porto Alegre foi acionado e vai estudar a possibilidade de remoção do invólucro para local seguro ou explosão no local.

O CASO

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Uma quadrilha fortemente armada atacou um carro-forte no início da tarde da última sexta-feira, 6, na ERS-400, em Candelária. Os assaltantes utilizaram um caminhão para interceptar o blindado no quilômetro 18 da rodovia. Houve confronto com a polícia e três criminosos foram mortos. Um deles era Carlos Ivan Fischer, assaltante conhecido como Teco, de 47 anos, natural de Candelária e morador de Santa Cruz. Teco era parceiro de Seco, que está preso na Penitenciária de Alta Segurança de Charqueadas (Pasc) e que usava a mesma técnica de ataque.

Teco dirigia o caminhão utilizado na tentativa de assalto. Por volta das 11h45, ele desceu a rodovia no mesmo momento em que o carro-forte seguia em direção a Sobradinho, na região Centro-Serra. Quando avistou o veículo, Teco lançou o caminhão contra o transporte de valores para tentar lançá-lo contra o paredão da estrada. A motorista do carro-forte, porém, conseguiu desviar e continuou a subir a rodovia. Cerca de 50 policiais mobilizados para ação já aguardavam nas proximidades pela chegada dos bandidos. Quando o caminhão que Teco conduzia se aproximou, a polícia deu início ao tiroteio.

Os outros três envolvidos estavam em um Cruze próximo do local. Todos portavam fuzis. Ao perceber a aproximação policial, eles tentaram fugir do veículo, mas dois deles, Márcio Pereira de Souza, o Chapolin, e André Rodrigues Pereira, o Boca de Lata, acabaram sendo atingidos e morreram. O terceiro, Fernando Pereira da Silva, chegou a ser baleado, mas tentou escapar por um matagal e, após, se escondeu em uma das casas situadas pela região. No entanto, foi encontrado pela polícia logo depois e encaminhado para o Hospital de Candelária, onde passou por atendimento e posteriormente foi detido.

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