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Deficientes querem mais rigor no cumprimento da Lei de Acessibilidade

Um encontro durante esta quinta-feira, 24, no auditório da Secretaria da Educação, teve por objetivo discutir os direitos das pessoas com deficiência. As calçadas em mal estado de conservação e a falta de acessos apropriados a prédios públicos foram o foco da reunião, que reuniu o presidente do Conselho Municipal dos Direitos das Pessoas com Deficiência, Giovane da Silveira, representantes da Educação, da secretaria de Planejamento, além de integrantes da Associação dos Deficientes Visuais de Venâncio Aires (Adeviva) e da Fraternidade Cristã dos Doentes Crônicos e Deficientes Físicos (FCD).

A intenção do grupo é promover uma audiência pública, na Câmara de Vereadores, com data prevista para o fim do mês de maio. O professor de educação física, Adriano Frietto, ressalta que a classe deve se unir para buscar seus direitos e ser contemplada, lutando pela mesma causa. O grupo cobra uma postura mais incisiva dos órgãos competentes quanto à fiscalização. “A lei de acessibilidade existe, mas não é respeitada, pois não há punição a quem descumpre”, disse Orlei Costa, deficiente visual.

O termo acessibilidade significa incluir a pessoa com deficiência, idosa e obesa na participação de atividades como o uso de produtos, serviços e informações. Alguns exemplos são os prédios com rampas de acesso para cadeira de rodas, banheiros adaptados, bancos prioritários em ônibus, piso tátil nas calçadas, senhas audiovisuais em bancos e correio, etc. Segundo a Associação, a intenção do encontro é fazer com que a comunidade possa refletir e compreender que os deficientes também podem levar uma vida normal, desde que haja locais livres e apropriados para a circulação dos deficientes.

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