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Defesa do presidente afastado do Novo Stifa nega acusações

Após a Justiça do Trabalho determinar o afastamento provisório do presidente do Sindicato dos Trabalhadores na Indústria do Fumo e Alimentação de Santa Cruz do Sul e Região (Novo Stifa), Gualter Baptista, em decisão liminar emitida pela 3ª Vara do Trabalho de Santa Cruz do Sul nesta segunda-feira, 2, o advogado Ezequiel Vetoretti, que responde pela defesa do diretor afastado, emitiu nota à imprensa.

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No documento ele informa que, até o momento, não teve acesso à decisão liminar que determinou o afastamento provisório de seu cliente. “Assim, quaisquer considerações mais detalhadas dependerão do exame do referido documento”, escreveu.

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O advogado Ezequiel Vetoretti, que responde pela defesa do diretor afastado, emitiu nota à imprensa

Por meio da nota, o advogado diz que Gualter Baptista “nega de forma veemente as acusações infundadas de assédio sexual”. Estas acusações, diz o texto, teriam surgido logo após o presidente ter anunciado o interesse em realizar uma auditoria para verificar as contas das obras realizadas pelo Sindicato. “Tal coincidência causa estranheza e será devidamente analisada no curso do processo”, acrescenta a nota.

Além disso, o advogado cita o suposto uso indevido de recursos. Segundo ele, a nota oficial do sindicato apresenta informações imprecisas e desconectadas da realidade. “A defesa irá demonstrar documentalmente que os fatos são incompatíveis com as alegações apresentadas, evidenciando a integridade da gestão. O presidente reafirma seu compromisso com a transparência e com a boa gestão dos recursos do Sindicato, assim como sua determinação em defender os direitos dos trabalhadores e a missão institucional da entidade”, finaliza a nota da defesa.

Entenda o caso

A decisão liminar emitida pela 3ª Vara do Trabalho de Santa Cruz do Sul é resultado de uma ação judicial movida por um membro da diretoria do sindicato, que aponta irregularidades na gestão do dirigente afastado.

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Entre as acusações estão o uso indevido de recursos da entidade, relatos de autoritarismo, restrição ao acesso a documentos internos e uma investigação por suposto assédio sexual. Segundo a decisão judicial, há indícios de que o presidente teria utilizado valores do sindicato para custear sua defesa em um processo criminal, além de outras despesas, sem a autorização da diretoria. O clima organizacional e a transparência interna da instituição também foram questionados no processo. A diretoria do sindicato justificou a ação judicial como necessária para garantir a integridade da entidade e a defesa dos interesses de seus associados.

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