Após 94 dias, a greve do Centro de Professores do Rio Grande do Sul (Cpers/Sindicato) foi encerrada nessa sexta-feira, na assembleia geral realizada no Gigantinho, em Porto Alegre. Na reta final do movimento, apenas 19 escolas estavam totalmente paralisadas no Estado e 311 funcionavam parcialmente.
A entidade elaborou uma pauta com dez itens para uma mobilização em torno de diversos assuntos, como votações que envolvem a educação pública, restruturação do Instituto de Previdência do Estado (IPE) e recuperação fiscal na Assembleia Legislativa; atos públicos enquanto o pagamento da folha salarial for parcelada; elaboração do calendário de recuperação das aulas respeitando a autonomia das escolas e participação na greve geral, prevista para o dia da votação na reforma da Previdência no Congresso.
O 18º Núcleo do Cpers, que contou com 70 representantes na assembleia, vai se concentrar na mobilização para ampliar a discussão sobre as mudanças propostas pelo governo no Instituto de Previdência do Estado. Um ato está marcado para a tarde de segunda-feira, em Cachoeira do Sul, às 15 horas, na sede do 4º Núcleo (Rua Andrade Neves, 1.510). Os núcleos de Santa Maria e São Gabriel também estarão presentes.
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