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Defesa de presidente afastado da Asan nega que ele tenha desviado mantimentos da entidade

Foto: Rodrigo Assmann

Presidente afastado da Associação de Auxílio aos Necessitados (Asan) durante as investigações da Polícia Civil que apuram um suposto esquema de desvio de verbas e doações no lar de idosos, o coronel da reserva do Exército, Wilson Pessoa da Silveira, de 69 anos, através de seu representante, o advogado Maurício Antonio dos Santos, negou uma informação revelada pela delegada Raquel Schneider.

Em entrevista à Gazeta do Sul nesta segunda-feira, 16, a chefe do Cartório do Idoso, responsável por conduzir o inquérito do caso, afirmou que, entre os detalhes apurados nos depoimentos, está que Wilson desviava mantimentos da entidade para serem destinados ao acampamento ocupado por manifestantes em frente ao quartel, que funcionou entre novembro de 2022 e janeiro de 2023, após as eleições presidenciais.

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Em nota, o advogado Maurício Antonio dos Santos relatou que “o senhor Wilson possui uma extensa ficha de serviços prestados à comunidade e lamenta profundamente ter seu nome envolvido nesta investigação, reiterando que, na condição de presidente eleito de entidade filantrópica, prestava serviço voluntário e não tinha a gestão direta da entidade, jamais tendo participado de quaisquer dos supostos desvios”. O defensor ainda confirmou que seu cliente prestou depoimento na delegacia no dia 22 de agosto.

Confira abaixo a nota completa assinada pelo advogado Maurício Antonio dos Santos.

Com relação a deflagração dos novos atos levados a efeito pela autoridade policial, concernentes à elucidação do inquérito envolvendo desvios junto a Asan, o senhor Wilson Pessoa da Silveira, por meio sua defesa constituída, vem a público referir que acompanha com surpresa e apreensão as informações referidas pela delegada do caso, concernentes às irregularidades apontadas, veiculadas pela Gazeta do Sul no dia de hoje. O Sr. Wilson possui uma extensa ficha de serviços prestados à comunidade e lamenta profundamente ter seu nome envolvido nesta investigação, reiterando que, na condição de presidente eleito de entidade filantrópica, prestava serviço voluntário e não tinha a gestão direta da entidade, jamais tendo participado de quaisquer dos supostos desvios veiculados pela autoridade policial, ficando à disposição para todos os esclarecimentos que se fizerem necessários, visando sempre colaborar com a elucidação dos fatos investigados o mais rápido possível.

Os afastamentos

Em ofensivas deflagradas nos dias 19 de agosto e 16 de setembro, a Polícia Civil afastou sete pessoas que trabalhavam na Asan, e que integrariam um suposto grupo criminoso que estaria cometendo na entidade delitos como lavagem de dinheiro, associação criminosa, apropriação indébita de bens de pessoa idosa e falsidade ideológica.

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Além do presidente da Asan, coronel Wilson Pessoa da Silveira, foram determinados judicialmente os afastamentos do administrador Marco Antonio Almeida de Moraes, 49 anos; da companheira deste último, Cassineli Garske, de 34 anos, que era farmacêutica e encarregada dos medicamentos; do filho do administrador, Marco Antonio Reis de Moraes, de 24 anos; da estoquista de alimentos Marcia Cunha, de 46 anos; do ex-funcionário do setor de Serviços Gerais Dionathan Silveira da Silva, de 32; e da assistente administrativa Adriane Ines Fritzen, de 49 anos.

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