A defesa de Luís Carlos Soares, de 63 anos, condenado pela Justiça de Vera Cruz a uma pena de 44 anos e seis meses de reclusão pelos crimes de estupro de vulnerável (três vezes), corrupção ativa de testemunha (oferecer dinheiro para a testemunha não dizer a verdade) e coação no curso do processo (tentar intimidar uma testemunha), procurou a reportagem da Gazeta do Sul para apresentar sua versão dos fatos.
Em uma nota impressa entregue na redação do veículo, o advogado José Antônio Paranhos Luz confirmou que recorreu da decisão assinada pela juíza Fernanda Rezende Spenner. “A absurda sentença de 44 anos de prisão representa um exagero de punição, não representa o delito de estupro de vulnerável, mas diversos outros imaginários e casuísticos. Mais, parece uma vindima contra o acusado, sem o verdadeiro respaldo da legislação”, diz parte da nota.
O defensor teceu duras críticas à investigação policial, a qual considerou “falha”. “Está baseada nos depoimentos da psicóloga, que afirmou da veracidade dos fatos. No entanto, a defesa não se encontra satisfeita com as suas conclusões e a rebatemos”, continuou a nota. No texto, José Luz explicou ainda que, diferente do que dito pelos órgãos públicos de Vera Cruz, Luís não é pai de santo do Centro Religioso de Umbanda, e sim sua esposa.
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Segundo o advogado, “o acusado não exerce sobre as crianças qualquer tipo de autoridade, conforme preceitua a ordem legislativa”, e a sentença, que se encontra em grau de recurso, “certamente haverá modificação pelos excelsos desembargadores do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul”. Conforme a autora da denúncia, promotora Maria Fernanda Cassol Moreira, o Ministério Público vai aguardar o resultado do recurso defensivo, esperando que a pena seja mantida.
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