Por causa das chuvas fortes que atingem o Rio Grande do Sul, a Defesa Civil estadual está deslocando equipes para os municípios atingidos para auxiliar na remoção das famílias e no encaminhamento para abrigos públicos e casas de parentes, e prestar orientação. Os agentes estaduais também avaliam os danos dos locais afetados para encaminhar uma possível decretação de situação de emergência. 

Na região, o nível do Rio Pardinho que preocupou os moradores do Bairro Várzea baixou até atingir 6,36 metros. A pista de acesso à Praia dos Folgados está livre para o trânsito de carros de passeio desde as 17 horas.

Já a ponte do Rio Pardinho, na ERS-409 após o Lago Dourado, o curso está com escoamento livre de bloqueios como troncos e galhos. A liberação é efeito da ação de desobstrução do leito do rio realizada há alguns dias pela Defesa Civil em conjunto com o Corpo de Bombeiros.

O maior dano causado pelas chuvas foi nas estradas da região, que sofrem com o surgimento de dezenas de buracos desde a sexta-feira. Os condutores precisam ter atenção nas vias para evitar transtornos. Na RSC-287, na altura do quilômetro 54, próximo à ponte do Rio Taquari, vários veículos pararam para trocar pneus furados durante a tarde desde sábado. Ainda na 287, na altura da entrada para o condomínio Reserva dos Pássaros, existem buracos próximos à nova rótula. Na BR-386, na altura do quilômetro 427, logo depois da ponte interditada do Rio Caí, há um grande buraco no lado direito, no sentido interior-capital, que deve exigir a atenção dos motoristas que trafegam no trecho.

Estado

As previsões meteorológicas de diferentes órgãos de monitoramento informam a possibilidade de mais chuva até quarta-feira, 31. Na segunda-feira, 29, a previsão é de chuva na Região Norte. Na terça-feira, 30, as pancadas podem voltar ao Noroeste do estado. Na quarta-feira, 31, a chuva se espalha e pode voltar a chover forte na Região Metropolitana de Porto Alegre, nos vales do Caí e do Taquari, Serra e Litoral Norte.

Até o momento são 52 cidades afetadas, com 67 famílias desabrigadas e 146 desalojadas. Segue o estado de alerta, com o monitoramento em conjunto com a Defesa Civil dos municípios. Qualquer informação ou pedido de auxilio podem ser encaminhados pelo telefone 199.