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Santa Cruz do Sul

Defesa Civil mantém o alerta no Bairro Várzea

A madrugada de Natal foi de alerta para a aposentada Marlene Liane Müller. Ela mora com o marido Luiz Carlos na Rua Irmão Emílio, Bairro Várzea, que geralmente sofre alagamentos com a cheia do Rio Pardinho. Embora a residência do casal seja mais alta do que a via, já para evitar transtornos, Marlene ficou de olho no avanço da água.

Por volta das 3h30 dessa sexta-feira, 25, viu que o nível havia chegado no início do pátio, ainda longe de casa. E por ali ficou, sem muitos transtornos ao casal. Difícil foi sair de carro para o almoço de Natal na casa de uma das filhas. Marlene e Luiz vivem na atual moradia desde o ano passado e a casa foi projetada levando em conta o risco de cheias. Antes, moravam em outra parte do bairro, então já sabiam que a área está sujeita a alagamentos em Santa Cruz do Sul. “Às vezes passa um, dois anos sem dar nada, e às vezes dá uma cheia atrás da outra. Depende da natureza”, disse a aposentada.

O nível do Rio Pardinho, nessa sexta-feira à tarde, ainda batia na casa dos 7,3 metros, quando o normal é até 80 centímetros. Segundo o coordenador da Defesa Civil de Santa Cruz, José Joaquim Dias Barbosa, o nível da água começou a baixar por volta das 4h30. Embora a chuva tenha dado uma trégua em Santa Cruz, o possível retorno da precipitação em outros pontos, como a cabeceira do rio, em Sinimbu, ainda deixa em alerta os moradores do Bairro Várzea. Em 72 horas, choveu em Santa Cruz 210 milímetros, acima do normal. Para se ter uma ideia, em todo mês de dezembro de 2014 o acumulado chegou a 219 milímetros. 

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Conforme a Defesa Civil, nenhuma família precisou ser removida do bairro, mas um caminhão da Prefeitura transita nos arredores para prestar auxílio, caso seja necessário. O nível do Rio Pardinho subiu até as 4 horas dessa sexta-feira e a água atingiu o pátio de 30 a 40 residências do Várzea. No local conhecido como Praia dos Folgados, a água entrou em 40 moradias. Para Luiz Müller, que trabalha com vigilância privada, uma possível solução seria elevar o nível da via e implantar canalização para minimizar os transtornos. 

Outros pontos da cidade também registraram problemas por causa do excesso de chuva entre essa quarta e sexta-feira. Com a cheia do Arroio das Pedras, oito casas do Corredor Morsch ficaram alagadas. A Travessa Daer e o Beco do Cleber também tiveram pontos de alagamento. Já o Arroio Lewis Pedroso teve escoamento normal nos últimos dias. Uma família chegou a ficar ilhada em Rio Pardinho na noite de Natal, mas a Defesa Civil informou que a água baixou e o deslocamento já não estava comprometido nessa sexta-feira.

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