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Defasagem no efetivo preocupa entidades ligadas à segurança pública

Após o governador renovar o decreto que determina a suspensão de nomeações e concursos públicos no Rio Grande do Sul, diversos setores começam a se preocupar com a defasagem de profissionais em suas equipes. Na segurança pública a situação não é diferente. Em entrevista à Rádio Gazeta na manhã desta segunda-feira, 18, o representante do Sindicato dos Escrivães, Inspetores e Investigadores de Polícia do Rio Grande do Sul (Ugeirm Sindicato) na região, Orlando Brito de Campos Junior, comentou sobre a medida tomada pelo Executivo estadual e lamentou a falta de servidores para atuar em áreas cruciais para a segurança. 

Conforme Junior, atitudes como esta são meramente paliativas diante da situação econômica do Estado. “Essas medidas simplesmente reduzem a função estatal, reduzem o serviço público e atingem diretamente a população”, afirmou. Sobre o atual quadro de servidores em atuação, o representando do sindicato comentou que cerca de 5 mil policiais civis atuam no território gaúcho hoje em dia. Porém, com o número de aposentadorias realizadas em janeiro e as que estão previstas até o fim do ano, o número deve ser ainda menor. “O número é praticamente igual ao ano de 1985. Com os outros colegas que daqui uns anos também estarão aptos a se aposentar, essa quantidade deve chegar aos 1,8 mil servidores. Não vai ter policiamento adequado”, acrescentou. 

As consequências deste problema, de acordo com Junior, incluem o clime de insegurança na população e a não realização de um trabalho completo por parte da polícia. “Eles não tem apresentado projetos de sustentação do quadro. A insegurança deverá aumentar e não haverá uma investigação adequada, regular, por parte da Polícia Civil porque teremos falta no efetivo. A situação é quase desesperadora”, disse.

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