É comum que quando perguntadas sobre as belezas de Santa Cruz, muitas pessoas digam que as flores nos canteiros são de encher os olhos. Mas para que tudo isso seja possível, é preciso um trabalho intenso que é desenvolvido ao longo de todo o ano.

A atividade está a cargo de equipes da Secretaria de Meio Ambiente, Saneamento e Sustentabilidade, que seguem um roteiro de tarefas a fim de realizar o embelezamento dos canteiros e trevos santa-cruzenses. Conforme Jaques Eisenberger, secretário de Meio Ambiente, Saneamento e Sustentabilidade, o ajardinamento e paisagismo da cidade é feito por uma equipe da Central de Serviços da pasta.

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Mário André Krueger é responsável pelas flores, mas existem outros processos e serviços que contribuem para que haja esse destaque. As roçadas e cortes de grama são de responsabilidade de Paulo Kaercher; o recolhimento de lixo, poda e supressão de árvores, de Martim Duering; a pintura de praças, de Alberto Winck; a varrição das ruas, de Sílvio Barbosa; e a responsabilidade pelas compras de produtos necessários para a realização dos trabalhos e de contratações é do funcionário Sílvio Barbosa.

O cronograma de manutenção e dos serviços de paisagismo é feito através de demandas. As flores, por exemplo, possuem um plano de plantio que ocorre em momentos específicos do ano. Já a varrição das ruas e o recolhimento de lixo são feitos diariamente. “Não é somente paisagismo, engloba vários outros serviços. Ver que a cidade está sendo percebida de maneira especial e com destaque é algo gratificante”, afirma o secretário.

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Uma década de atenção aos jardins públicos

O “Mário das Flores”, como é conhecido por muitos, trabalha no ramo de ajardinamento há dez anos. Ele iniciou a carreira na Associação dos Fumicultores do Brasil (Afubra), onde montava os jardins. Quando começou a ganhar destaque por suas belas produções, foi chamado pela Prefeitura para plantar as flores em pontos do município. “A prefeita Helena nos disse que queria a cidade florida, logo imaginei que seria o maior desafio da minha vida até agora”, relembra. 

A partir de visitas técnicas e estudos, foi elaborado um cronograma de plantios. “É plantar, molhar, capinar e fazer a manutenção com adubo. Além disso, precisamos cuidar dos insetos, principalmente as formigas”, explica. Pensando em deixar a cidade bonita para as festas de final de ano, como Oktoberfest e Chriskindfest, a equipe faz o transplante das mudas nos meses de abril, maio e junho. “Ao menos 120 dias antes da primavera é o nosso forte para plantar, para termos a cidade bonita em outubro. É o período de maior florescimento.”

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São 46 lugares de Santa Cruz que recebem mais de 30 variedades de flores todos os anos. Trevos, monumentos, praças, Acesso Grasel e a Rua Marechal Floriano estão entre os principais pontos da lista. As variedades eram cultivadas no Horto Municipal, do Bairro Carlota, mas agora são adquiridas em viveiros e floriculturas, conforme processo de licitação.

A espécie onze-horas é a mais vista pela cidade atualmente e tem uma história muito especial por trás. “Há alguns anos, uma senhora que mora perto do Acesso Grasel nos ofereceu algumas mudas da flor que tem no jardim dela. Nós plantamos em alguns pontos e elas começaram a se multiplicar. Agora, todos os trevos têm pelo menos uma muda de onze-horas.”

Outra curiosidade que Mário relata é sobre a quantidade de mudas espalhadas na cidade, que, segundo ele, já são três por cada habitante. Ele fala com muito carinho sobre o trabalho que realiza e a admiração de moradores e visitantes. “Nosso serviço não é perfeito, temos que melhorar cada vez mais. Agregando uma coisa por vez, vamos indo aos poucos. Fazemos muitas amizades nesse meio. Alguns acham desperdício plantar flor, mas outros adoram”, garante. 

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