O governo do Estado homologou na última segunda-feira, 3, a relação de laudos e levantamentos que compõem o decreto de situação de emergência solicitado pelo município de Venâncio Aires. A partir de agora, fica a expectativa para a obtenção do reconhecimento da União e a consequente publicação no Diário Oficial.
O prefeito Giovane Wickert, o vice Celso Krämer, o secretário de Segurança Pública e coordenador da Defesa Civil, Dário Martins, e membros do órgão se reuniram nessa terça-feira, 4, no gabinete para definir as próximas etapas após a histórica enchente que assolou o 2º e 9º distritos no início de julho.
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A cheia em Mariante e regiões da Estância Nova foi a maior dos últimos 60 anos na região. Mais de 1,5 mil famílias foram atingidas e os prejuízos chegam a R$ 1,1 milhão. Desse total, R$ 292.827,45 são decorrentes de danos estruturais em pontes, ruas, estradas, bueiros, canalizações, paradas de ônibus e calçamentos. Para as áreas de agricultura e pecuária em geral foram calculados R$ 813.805,00 entre perdas de insumos, animais e plantações.
A enchente de Mariante foi causada pela ocorrência de fortes chuvas que atingiram o município e regiões altas do Rio Taquari desde o dia 7 de julho. A precipitação pluviométrica foi superior à média para a época e, com isso, houve a elevação do nível do rio a partir da madrugada do dia 8. Também foram registradas novas incidências de chuva nos dias 12 e 13.
Com níveis acima da normalidade, o Rio Taquari ultrapassou a marca histórica, de aproximadamente 21 metros, e transbordou, atingindo todas as ruas do perímetro central de Mariante e outras seis localidades do 2º Distrito. No 9º Distrito foram mais três regiões, totalizando 11 áreas afetadas pela cheia.
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