Um impasse jurídico fez com que o jovem de 17 anos, envolvido no assalto a uma joalheria em Cachoeira do Sul, no último sábado, 9, permanecesse preso na cela da Delegacia de Polícia de Pronto-Atendimento (DPPA) de Santa Cruz do Sul até a manhã desta segunda-feira, 11. Ele foi detido pela Brigada Militar (BM) no início da tarde de sábado, junto a dois homens de 19 e 47 anos, após participar do crime ao final da manhã. O trio irá responder por roubo qualificado.
Eles foram apresentados pela BM na delegacia para registro da ocorrência. Os dois homens foram encaminhados ao Presídio Regional de Santa Cruz do Sul. O menor, no entanto, que é de Cachoeirinha, Região Metropolitana de Porto Alegre, precisou aguardar um posicionamento do Judiciário de Cachoeira do Sul, município onde ocorreu o crime, a respeito da internação ou não dele na Fundação de Atendimento Sócio-Educativo do Rio Grande do Sul (Fase-RS), em Porto Alegre.
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A definição sobre a internação ocorreu após a apresentação do adolescente pela DPPA de Santa Cruz do Sul ao promotor de Justiça. O Ministério Público (MP) então se manifestou pela internação do menor, e a decisão coube ao juiz, que acolheu a manifestação, devido ao histórico de ocorrências do jovem – que possui dois registros por tráfico de drogas – somado ao roubo qualificado de sábado.
A definição, no entanto, demorou mais que o esperado. O jovem dormiu na cela da delegacia na noite de sábado e no domingo o juiz de Cachoeira do Sul abriu a possibilidade para que o advogado do acusado se pronunciasse sobre seu cliente. Com o procedimento concluído, havia-se a expectativa de que o rapaz de 17 anos fosse encaminhado à Fase – ou liberado para responder ao processo em liberdade – ainda no domingo, no entanto, a oficialização ocorreu somente na manhã de segunda-feira, quando foi confirmada a ida do jovem à Fase, sendo levado nesta segunda-feira pela Polícia Civil ao local.
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