A decisão da Prefeitura de Sobradinho em romper o acordo existente com a Cooperunião, que seria a responsável pela elaboração e construção do Loteamento Linha Apolinário I, foi o assunto mais comentado no município no começo da semana. Até porque os beneficiários do projeto habitacional, embora tenham concordado com a medida, ainda estão com dúvidas sobre o que irá acontecer daqui para frente e se as casas, de fato, irão sair.
A preocupação do Executivo com a demora na concretização das 163 casinhas populares não é recente. E esse é o motivo principal alegado para o rompimento. “De forma alguma tomaríamos uma decisão arbitrária. Não seria algo do dia para a noite. Houve um ultimato para a cooperativa, através de uma notificação. Não fomos atendidos e decidimos pelo rompimento”, explicou o procurador jurídico Charles Hermes, durante entrevista ao Giro Regional dessa terça-feira, 16.
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Com a Cooperunião descartada, o próximo passo é a contratação de uma nova empresa que vai se responsabilizar por todo o processo, desde a elaboração do projeto. Um edital abrindo licitação está sendo preparado para os próximos dias. “Queremos uma empresa que já tenha feito e entregado unidades habitacionais. Pode ser de qualquer parte do Brasil. Tudo vai ser feito dentro da legalidade”, salientou a procuradora jurídica Greta D’Olanda, também presente na entrevista.
A expectativa é que o edital seja lançado na próxima semana e, cumprindo-se todos os prazos, a contratação da empresa ocorra em até 40 dias. A demanda passa a ser tratada como prioridade da atual administração, já que se trata também de uma promessa feita por Maninho Trevisan na campanha que o levou a vencer sua primeira eleição, em 2013. “É um compromisso nosso. Será o foco da Administração garantir que essas casas saiam”, garantiu o vice-prefeito Armando Mayerhofer.
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