A comissária de política externa da União Europeia, Federica Mogherini, disse que a decisão do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de reconhecer Jerusalém como capital de Israel é preocupante e pode levar região de volta a “tempos mais sombrios do que já vivemos”.
Ela pediu por “calma” e que o status dos locais santos na cidade sejam preservados. Mogherini ainda afirmou que a medida de Trump “pode diminuir o papel em potencial que os EUA poderiam ter na região e criar mais confusão ao redor disso”.
Hezbollah diz que reconhecimento de Jerusalém foi “agressão traiçoeira”
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O grupo militante libanês Hezbollah afirmou nesta quinta-feira que o reconhecimento de Jerusalém como capital de Israel pelos Estados Unidos fechou todos os caminhos de negociação. Segundo o grupo, a ação foi uma “agressão traiçoeira e maliciosa” contra os direitos dos palestinos.
Para o porta-voz do Hezbollah, Hassan Fadlallah, o anúncio dos EUA reafirmou que o único meio para restaurar os direitos é a “resistência armada”. Segundo ele, a decisão provavelmente terá “repercussões catastróficas” na estabilidade regional e internacional, e provocará árabes e muçulmanos a darem uma resposta rápida.
Fadlallah disse ainda que a decisão do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ignorou “intencionalmente” as resoluções da Organização das Nações Unidas (ONU) e foi uma “rude depreciação das pessoas e dos estados dos mundos árabe e muçulmano”.
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O Líbano está tecnicamente em guerra com Israel. Os ataques do Hezbollah forçaram Israel a se retirar do sul do Líbano em 2000, e o grupo entrou em guerra com o país novamente em 2006.
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