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De volta a sua casa, Raíssa distribui sorrisos

Foi no penúltimo dia do ano passado que Raíssa Magalhães  – que com frequência pedia para ir para casa – teve sua prece atendida. Enfim, iria rever os irmãos mais novos e voltar a frequentar a igreja, atividade da qual sentia falta. Na hora da chegada, já no dia 31, pouco depois da meia-noite, amigos, vizinhos e familiares estavam em frente à residência, para comemorar com a pequena Raíssa, seus pais e irmãos. Era mais uma conquista. A primeira deste novo ano, que marca uma vida nova para a menina de 10 anos.

O dia a dia da garota é repleto de desafios. Além das consequências do trauma, a mãe Rute Magalhães faz questão de incentivá-la a superar seus limites. Segundo Rute, a menina não pode perder tempo. “Um dia faz diferença na vida da Raíssa. Se ela para por muito tempo, os músculos podem ficar atrofiados”, explica, já que, com as queimaduras, a musculatura e os tendões foram muito afetados. A traqueostomia dificulta as atividades, mas a garota não abre mão das sessões de fisioterapia, realizadas todos os dias da semana.

O carinho das pessoas próximas e a comida da mãe foram os principais benefícios de Raíssa ao retornar para casa. Outra vantagem, no entanto, é a diminuição da quantidade de medicamentos que ela precisa ingerir. No hospital, seu tratamento era à base de antibióticos – ela contraiu 19 tipos de bactérias ao longo do período de internação. Agora, os remédios são apenas para ajudar no sono e afastar o trauma. A febre, que seria normal segundo os médicos, também já não aparece mais. “Pela gravidade do acidente, a temperatura dela poderia ser de até 37,9 graus, mas está, geralmente, em 36,6”, conta.

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LEIA A MATÉRIA COMPLETA NA GAZETA DO SUL DESTE FIM DE SEMANA

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