De volta

Passados menos de oito meses desde a cassação de Elo Schneiders (PSD), um dos acusados de envolvimento no suposto esquema de rachadinha denunciado pelo Ministério Público na Operação Feudalismo acaba de assumir um cargo na Mesa Diretora. Trata-se de Nelcindo Egon Freese, que tinha ligações com Schneiders e, segundo a investigação, participava da captação ilegal de salários de servidores. Réu por improbidade administrativa, Freese foi indicado pelo presidente Ilário Keller (PP) para o cargo de assessor de núcleo, cujo salário bruto é de R$ 6,8 mil.

Antecedente

Antes de ter seu nome envolvido na Operação Feudalismo, Freese foi subprefeito de Boa Vista. Acabou demitido e alvo de uma sindicância em janeiro de 2019, após a divulgação de um vídeo que mostrava um caminhão da subprefeitura transportando silagem para uma propriedade privada. O próprio Freese admitiu que autorizou o serviço irregular.

Na Mesa

Quem também acaba de assumir um cargo na Mesa é Jeferson Luís de Souza, o Redondo, que é o primeiro suplente da bancada do Republicanos.

Veredicto

A Prefeitura de Santa Cruz vai anunciar na segunda-feira uma decisão quanto ao futuro da obra de ampliação do calçadão da Rua Marechal Floriano. São grandes as chances de o contrato com a empresa responsável ser rescindido.

Limpando a barra

Assessores da Câmara de Santa Cruz vêm conversando sobre a possibilidade de criação de uma associação para realização de ações sociais. A ideia é tentar melhorar a imagem da categoria, chamuscada pela sequência de denúncias de irregularidades nos últimos anos.

Passa adiante

Os vereadores Gerson Trevisan (PSDB), Leonel Garibaldi (Novo) e Cleber Pereira (DEM) sugerem que a folha de pagamento da Câmara seja vendida. Atualmente, os servidores recebem via Banco do Brasil. A ideia é que, a exemplo do que ocorre na Prefeitura, seja feita uma licitação aberta a bancos interessados no gerenciamento e que os recursos obtidos sejam repassados para áreas essenciais. Uma indicação à Mesa Diretora foi protocolada.