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De menina do interior a pesquisadora na USP

Quando pequena, Amanda Rehbein, 27 anos, adorava olhar para o céu como toda criança. O interesse, porém, ia além da simples observação. Era um interesse que estava nascendo e, depois, se transformaria em profissão e paixão. Ela não sabia, naquela época, que se tornaria uma importante pesquisadora do clima no Brasil e no mundo.

Da localidade de Lomba Alta, em Ibarama, ela alcançou, com seu esforço e dedicação, patamares nunca antes imaginados por aquela menina do interior.  O céu que antes se restringia a Ibarama ficou maior…bem maior…e mais cheio de possibilidades. Tudo começou quando Amanda decidiu que queria estudar. “Quanto mais cálculo melhor”, brinca. A princípio, queria cursar Engenharia Elétrica, mas comparou a grade dos cursos e acabou chegando à Meteorologia.

Passou em primeiro lugar no vestibular para o curso naquele ano. Na primeira aula ministrada na faculdade “se encantou” e não parou mais. Antes disso, com poucas informações, temia não ter recursos para estudar, pois acreditava que tudo deveria ser pago. “Achei que pagávamos para estudar até na Federal. Não tínhamos conhecimento. Depois que fui para Santa Maria fazer um curso de Técnico Agrícola com Habilitação em Agropecuária, descobri que era possível, estudei muito e arrisquei”, comenta.  

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Depois de muita pesquisa, área para a qual sempre teve pendor, e estudo, tornou-se bacharel em Meteorologia pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). A curiosidade em saber o que havia a mais para descobrir fez com que se tornasse mestre em Ciências Atmosféricas pela Universidade de São Paulo (USP). Recebeu um prêmio, no mestrado, entre 24 alunos, pelo destaque obtido.

Não parou, literalmente, no tempo e, com toda a simplicidade de uma gaúcha de Ibarama, cujo conhecimento é palpável e inegável, agora é doutoranda em Ciências Atmosféricas na Universidade de São Paulo (USP), onde é coordenadora de um Grupo de Pesquisa que envolve membros do Brasil e exterior. Ou seja, a guria foi longe. E vai para mais longe ainda.

LEIA MATÉRIA COMPLETA NA GAZETA DA SERRA DESTA SEXTA-FEIRA

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