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De flagrante a preventiva: polícia pede conversão de prisão do suspeito de matar mulher; entenda

A Polícia Civil representou junto ao Judiciário pela conversão da prisão em flagrante para preventiva de Servo Tomé da Rosa, suspeito de matar Heide Priebe, de 63 anos, no Centro de Santa Cruz, na última sexta-feira, 8. A informação foi confirmada ao Portal Gaz pela titular da Deam, delegada Raquel Paim Schneider, e pelo delegado Marcelo Chiara.

O homem, de 69 anos, não teve a identidade revelada pelas autoridades policiais, mas a reportagem apurou que trata-se de Servo Tomé da Rosa. Ele foi preso horas após o crime. Ele teria tentado suicídio com um tiro no peito, mas foi levado para o hospital e não corre risco. Após receber alta, ele vai ser conduzido ao presídio. Para a polícia, o caso é dado como praticamente esclarecido, visto a quantidade de provas já angariadas pela investigação.

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O que a conversão significa?

Uma prisão pode ser classificada em três tipos: em flagrante, preventivamente e temporariamente. No primeiro caso, a captura é realizada quando o autor do crime é flagrado praticando o delito ou logo após a prática, como o nome já indica. Geralmente é feita pela Brigada Militar e a pessoa presa é apresentada à Polícia Civil. Há um prazo de 24 horas após o crime para que ainda possa ser feita a prisão em flagrante.

Já a prisão preventiva acontece na fase de investigação policial ou de ação penal. É justificada nos casos em que há chance de que o acusado cometa novos crimes, prejudique a investigação (atrapalhando a coleta de provas, ameaçando testemunhas, etc) ou fuja. É o caso em que tenta-se enquadrar o suspeito de matar Heide Priebe. A prisão preventiva precisa ser “renovada” a cada 90 dias.

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No terceiro tipo, a prisão temporária pode ser decretada também durante a investigação ou ação penal. Ela é utilizada para que o Ministério público ou polícia colha provas, geralmente embasar a solicitação de prisão preventiva depois. A prisão temporária dura, usualmente, cinco dias, podendo ser prorrogada pelo mesmo período. Tanto esta quanto a anterior dependem de uma ordem judicial.

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O crime

O autor do crime atirou à queima-roupa contra Heide Priebe, de 63 anos, que era sua ex-companheira. Um disparo teria acertado a cabeça e outro o braço da vítima. Levada ao Hospital Santa Cruz, ela passou por cirurgia, mas acabou falecendo por volta das 22 horas do mesmo dia do crime. Ele, que foi preso pela Brigada Militar, também foi conduzido ao hospital e não corre risco de morte. Em vídeo, publicado no Portal Gaz, é possível ver o momento em que o suspeito atira contra a ex-companheira.

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